Tuesday, July 12, 2005

70% dos alunos do nono ano de escolaridade chumbaram nos exames nacionais de matemática.

A educação portuguesa parece ir a par do défice. todos reconhecem que algo está mal , mas, aquilo que se faz para mudar é pouco ou nada, não se olha para os modelos de sucesso e fazem-se sucessivas reformas educativas regidas pelo principio de que mais dinheiro significaria mais qualidade de ensino. no meu entender isso não passa de mais um erro crasso. as culpas deste falhanço educacional remetem-se no fundo para duas realidades, uma cultural e a outra politica!

Concelhos a esta educação:

1- A parte civil = os cidadãos portugueses têm de entender que, a instrução e a educação escolar são algo de extremamente valioso para os seus filhos, para isso há que fomentar nas crianças o gosto pelo saber, desencorajando a balda e encorajando a pesquisa e o conhecimento.

2- A parte escolar = deverá de haver uma maior rigidez na selecção de professores. Nem todos os professores parecem estar aptos a ter uma forma de ensino direccionada para os alunos parecendo mais máquinas falantes e pré-programadas que só sabem ensinar as coisas de uma forma. Acontece que, estudos comprovam que as crianças têm sistemas integrativos diferentes e, como tal, aprendem as mesmas informações de formas diferentes. Por isso, todo e qualquer professor de matemática deveria de provar estar apto a ensinar a mesma matéria de formas várias respondendo desta forma as exigências intelectuais dos alunos.

3- Ainda de competência escolar, tem de se findar com esta espécie de comunismo escolar. Há que premiar os bons alunos e desencorajar os maus resultados. Para isto há estratégias extremamente fáceis e eficazes que só não são implementadas pela hipocrisia deste sistema político. Bons alunos teriam direito a viagens de finalistas, direito a reconhecimento na instituição, bolsas entre outros atractivos ao contrario dos maus... os maus teriam de lhes seguir os exemplos de estudo para escalar para estas posições de mérito. A ideia é uma básica transposição do esquema económico liberal para o sistema educativo onde só o mérito e o trabalho devem de ser compensados.

4 - A quarta medida que considero essencial é o reestablecimento da autoridade ao professor na sala de aula. Seguindo este modelo de libertinagem do pos 25 de Abril o professor que ralha ou que manda um tabefe no menino que responde mal ou cospe no chão ganha automaticamente o estatuto de tirano! Por isso temos hoje, como cenário nada raro nas nossas escolas, casos de alunos que batem em professores, correm pela sala de aula, mandam cadeiras pela janela e fazem toda uma absurda panóplia de atrocidades que só visto. Há que retirar da cabeça da comunidade civil este estigma do professor malévolo e retornar a um regime de ensino regrado e com disciplina gosto e motivação, nuances que são transmitidas precisamente pelo professor e que há muito não se vêm no nosso país devido aos sucessivos governos bananas! o resultado desta balda é professores que metem baixas por depressões, a comprovar a falência do sistema…

Aliás, isto já se fazia no antigo regime...mas, em nome desta pseudo-liberdade a educação descambou em libertinagem, falta de respeito e competências para com as instituições escolares.

A culpa não é dos alunos. Os alunos são as vítimas. Os seus pais sustentam com impostos uma educação que se constata deficitária e o estado demagogo volta a fazer nada, como já vem sendo habito.

1 comment:

Not-so-funny-guy (NSF) Guy said...

Agradece à Ana Drago, aos sindicatos dos professores e aos novos comunas do bloco.