Friday, July 29, 2005

Thursday, July 28, 2005

o mito do imigrante que enriquece o país. para quem anda mal informado acerca dos ideais do PNR

1. COMO SE DEFINE O PNR FACE AO ESPECTRO POLÍTICO PORTUGUÊS DA ACTUALIDADE?

O PNR é o único partido em Portugal que propõe o Nacionalismo como forma de resolver os problemas da nossa sociedade (Nacionalismo, entenda-se, identitário e respeitador das outras nações e não um Nacionalismo de carácter imperialista, que ao longo da História, por vezes, teve resultados desastrosos). O PNR entende que a soberania e a integridade do Povo Português estão acima de qualquer outra coisa. Nesse contexto, propõe uma revisão dos Tratados da União Europeia e rejeita o federalismo europeu, embora defenda uma aliança económica e estratégica de todos os países do Velho Continente em moldes diferentes dos da actual União Europeia. o PNR propõe o relançamento da economia nacional (para não dependermos da chantagem económica das multinacionais estrangeiras), investindo nomeadamente no sector da construção e reparação naval (que tantos empregos podem criar, nomeadamente em distritos como Viana do Castelo e Setúbal) e na abertura de novos mercados para as empresas portuguesas.

2. MAS O NACIONALISMO NÃO É ALGO QUE GERA GUERRAS?

Não. O Nacionalismo, tal como o PNR o entende, é respeitador da integridade dos outros países e é contra qualquer forma de imperialismo. Coisas simples como a existência de uma Pátria para o nosso Povo, postos de trabalho para os cidadãos nacionais, segurança e ordem pública, protecção do meio ambiente em que crescerão as nossas gerações futuras, estruturas sociais decentes, verdadeira liberdade de expressão e um sistema de governo com real participação de cada Povo na escolha dos destinos do seu País são fundamentais para o nosso Nacionalismo. Acreditamos que uma grande parte da população mundial concorda com estas ideias e não é por isso que andamos todos em guerra uns com os outros. Não é o Nacionalismo identitário e defensor da soberania dos povos que provoca as guerras: o que as provoca são as situações em que se obriga vários povos a compartilhar o mesmo espaço e a ter que competir pelos mesmos recursos para poderem sobreviver: veja-se, por exemplo, os casos da ex-Jugoslávia, da ex-URSS e de Caxemira.

3. O PNR CONSIDERA-SE UM PARTIDO EXTREMISTA OU RADICAL?

Não, de maneira nenhuma. O extremismo advoga a imposição de ideias sem discussão e/ou através da violência e o PNR quer divulgar o seu ideal através da distribuição de propaganda e da participação em debates políticos. O PNR é, aliás, bastante moderado ao defender o direito de todos os povos à soberania, à identidade e ao emprego nos seus territórios. Nesse aspecto, os políticos que alinham com a Nova Ordem Mundial e que querem impor um mesmo modelo a todos os povos, quer ele seja marxista ou liberal-capitalista, é que são radicais e contra a liberdade. Radicais são também as forças políticas que nos transformaram em vassalos de Bruxelas sem sequer terem submetido a aprovação dos Tratados da União Europeia a referendo.


4. EM POUCAS PALAVRAS, COMO DEFINIRIA O PNR?

O PNR é um Partido que se afirma pela positiva: é pró-pátria, pró-família e pró-vida. Pró-pátria porque tem uma concepção do mundo baseada na cooperação entre pátrias diferentes vivendo cada uma segundo os seus costumes próprios; prófamília porque é na defesa da instituição da família que está o futuro de cada povo e deve ser aí que o indivíduo começa a ser equilibradamente integrado na sociedade; pró-vida porque, para o PNR, deve ser defendida uma Cultura da Vida, baseada nas actividades ao ar livre, no ensino de valores de cooperação e de socialização.

5. QUE TIPO DE PESSOAS COMPÕEM O PNR?

O PNR é composto, isso sim, por pessoas de TODAS as idades e provenientes de TODOS os estratos sociais (pois para nós a luta é pela Nação e não contra esta ou aquela “classe”). Em suma, o PNR é composto por pessoas que querem assegurar a existência do seu povo e um futuro para as crianças portuguesas respeitando a legalidade vigente. O PNR escolhe os seus militantes com base nas ideias e não com base na idade, proveniência social, maneira de vestir ou tamanho do cabelo.

6. PARA O PNR A IMIGRAÇÃO É A CAUSA DE TODOS OS MALES?

Não. Para o PNR o grande problema é a perca da soberania do nosso povo e a globalização (seja ela a do capitalismo selvagem das grandes empresas multinacionais ou a do marxismo que quer obrigar todos os povos a viver segundo um mesmo modelo filosófico). O PNR considera sagrado o direito do povo português à posse de Portugal e defende a soberania de todos os povos do mundo (ou seja, defende um nacionalismo identitário e não um nacionalismo de carácter imperialista). Mas considera que a globalização e o multiculturalismo (fruto, nomeadamente, da imigração) podem levar ao desaparecimento da nossa cultura, da nossa identidade, de muitos dos nossos empregos, da nossa segurança e do nosso povo, para além de provocar conflitos sociais gravíssimos. Não queremos ver as nossas cidades transformadas em palcos de motins raciais como os subúrbios de Los Angeles e Nova Iorque. Os povos podem enriquecer as suas culturas através de contactos mútuos, mas para isso não precisam de deixar de existir e passarem todos a ser um só povo em todo o Planeta. A utopia do multiculturalismo só tem levado à violência, seja nos estados comunistas (como a ex-Jugoslávia) seja nos países capitalistas e economicamente prósperos como os EUA. Não queremos Bósnias, Kosovos e Novas Iorques em Portugal. E estamos no nosso direito de não os querermos. Ou será que não estamos?

7. O PNR É CONTRA OS IMIGRANTES?

O PNR nada tem contra os imigrantes como pessoas. Mas estamos contra um sistema que importa mão-de-obra barata sem ter em consideração aquilo que o nosso povo acha disso. Nunca perguntaram ao povo português se queria uma sociedade multi-étnica no seu país. Nunca perguntaram aos trabalhadores não-qualificados portugueses se queriam a concorrência desleal da mão-de-obra mais barata vinda de África, do Brasil e dos países da Europa de Leste. Nunca perguntaram à população da Amadora se queria bairros como o da Cova da Moura junto às suas casas. Portugal, neste momento, está a ser vítima de uma colonização e não tem condições para integrar tanta gente, pois é um país pobre, onde faltam coisas tão básicas como hospitais, centros de saúde e faculdades de medicina. Deixar vir para cá gente de fora é levar a uma baixa dos preços da mão-de-obra que prejudica os trabalhadores portugueses e é criar guetos de gente que muitas vezes cai na criminalidade pois não está preparada para viver na nossa terra de acordo com os nossos padrões. Além de que esta colonização de que estamos a ser vítimas coloca em risco a nossa identidade, a nossa segurança nas ruas e até mesmo a nossa soberania enquanto povo (já há freguesias da zona de Lisboa onde a população de origem portuguesa é minoritária).

8. ENTÃO QUAIS SÃO AS SOLUÇÕES QUE O PNR DEFENDE PARA O PROBLEMA DA IMIGRAÇÃO?

Parar com a vinda de imigrantes para Portugal, salvo em casos pontuais em que estes fossem comprovadamente necessários. Seria necessário, entre outras coisas, um maior controlo fronteiriço para combater a imigração ilegal. O PNR poria também em marcha um programa humanitário de repatriamento dos imigrantes que actualmente cá residem, negociando com os seus países de origem formas de se abrirem empresas com capital português nesses mesmos países (nomeadamente os africanos), de modo a criar meios de subsistência e emprego nesses mesmos países e acabando assim a com a necessidade das gentes locais de procurarem uma vida melhor em Portugal ou noutras paragens. uma tal prática permitiria a Portugal retirar benefícios económicos e não apenas gastar dinheiro em fundos que empresta a esses países e que depois nunca nos são pagos.

9. MAS OS PORTUGUESES TAMBÉM JÁ FORAM IMIGRANTES NOUTROS PAÍSES...

Sem dúvida. Só que foram para locais onde a sua integração era possível e foram apenas com o objectivo de trabalhar, montar negócios e dinamizar esses países e não com o objectivo de colonizar esses países ou de viver à custa dos seus contribuintes. Os portugueses foram para trabalhar e não para formar gangues de assaltantes, de mafiosos ou para viver à custa dos outros. Além disso, os portugueses integraram-se bem além-fronteiras porque tinham várias coisas em comum com os povos dos locais para onde imigraram: é mais fácil um habitante de Viseu integrar-se em Paris do que um habitante de Islamabad integrar-se em Lisboa ou no Porto.

10. QUE ACHA O PNR DOS DADOS QUE DIZEM QUE OS IMIGRANTES CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DO PIB EM PORTUGAL?

Esse argumento de que a imigração gera riqueza é falso. Os imigrantes podem contribuir para o aumento do PIB, mas as despesas que a presença deles em Portugal implica fazem com que eles no fundo apenas contribuam para o nosso empobrecimento: é fácil demonstrar pelas estatísticas que as despesas que o Estado tem devido aos imigrantes (legais ou ilegais) são superiores aos lucros: centros de acolhimento, casas em bairros camarários, abonos a famílias que não param de crescer, recrutamento de mais polícias para vigiar certos bairros, subsídios de desemprego aos que não conseguem trabalho, assistência sanitária, cursos profissionais e de língua portuguesa, etc, etc... tudo isto custa milhões. E as contribuições e impostos pagos pelos trabalhadores imigrantes ao Estado Português ficam muito aquém desses milhões. Até porque uma grande parte dos imigrantes que vive no nosso país não faz descontos, pois dedica-se ao trabalho ilegal, ao qual acrescem as situações de criminalidade, na qual caem muitas vezes por se verem numa situação de extrema pobreza depois de virem para um país também ele pobre e sem estrutura para albergar mais gente. Por último, há ainda a salientar o facto de uma boa quantidade do dinheiro ganho pelos imigrantes ser enviada para as suas terras de origem, pelo que Portugal pouco ou nada ganha com o seu trabalho. Ganharia muito mais se houvesse trabalhadores portugueses a gastar o seu dinheiro em Portugal para dinamizar as nossas empresas e a nossa economia. Em suma, do ponto de vista económico a imigração é um desastre, que nos faz gastar milhões em apoios sendo nós um país pobre, traz-nos insegurança e faz com que o dinheiro saia do país. Com o que gastamos em apoios, podíamos dar incentivos às famílias portuguesas para terem mais filhos, acabando assim com o problema da “baixa natalidade” e do “envelhecimento da população”, ao mesmo tempo que preservávamos o nosso povo e a nossa cultura. Portugal precisa de mais crianças portuguesas e não de mais imigrantes.


11. NÃO SERÃO OS IMIGRANTES NECESSÁRIOS PARA FAZER OS TRABALHOS QUE OS PORTUGUESES NÃO QUEREM FAZER?

A questão aqui é: os Portugueses não querem ou não podem fazê-los? Se os trabalhos mais pesados e sujos fossem realmente bem pagos (como merecem ser), haveria muitos portugueses dispostos a aceitá-los. Mas se são pagos miseravelmente é porque os imigrantes se sujeitam a eles por qualquer preço, acabando, isso sim, por provocar uma baixa do preço da mão-de-obra e fazer concorrência desleal aos trabalhadores portugueses, nomeadamente no sector fabril e, sobretudo, na construção civil. Efectivamente, os imigrantes sujeitam-se a viver a monte e a trabalhar sábados e domingos por pouco dinheiro, pois na situação de ilegalidade em que muitos deles se encontram não têm de pagar impostos ou o empréstimo da casa ao banco e a educação dos filhos, ao contrário do que acontece com os Portugueses. O pouco dinheiro que os estrangeiros ganham por cá valerá muito quando o levarem para a terra deles, pelo que se sujeitam às condições de exploração mais chocantes para o ganhar e os trabalhadores Portugueses não podem competir com salários tão baixos. Aqueles que defendem a vinda para Portugal destas populações sem qualquer restrição (como por exemplo, os pseudo-intelectuais do Bloco de Esquerda) acabam por estar a fazer o jogo daqueles empresários sem escrúpulos que lucram com a mão-de-obra barata e com a sua exploração. Porque só por muita ingenuidade ou demagogia se pode acreditar que Portugal, que não tem dinheiro para atender sequer às necessidades dos Portugueses, está em condições de dar uma vida decente a quem venha de fora. Resumindo, os imigrantes, graças à permissividade do Governo e a alguns empresários sem escrúpulos, sujeitam-se a trabalhos pesados por salários baixíssimos, que jamais permitiriam a uma família portuguesa viver condignamente. A imigração é, assim, uma forma de concorrência desleal aos trabalhadores portugueses, os quais ficam privados de postos de trabalho que continuarão sempre a ser mal remunerados enquanto houver imigrantes a baixar o preço da mão-de-obra. O baixo preço da mão-de-obra no nosso país apenas faz com que os Portugueses tendam a imigrar pelo facto de não estarem dispostos a fazer certos trabalhos duros e mal pagos em Portugal.

12. PARA O PNR, COMO SERÁ O FUTURO SE ESTA VAGA DE COLONIZAÇÃO DO NOSSO PAÍS CONTINUAR?

Neste momento, os Portugueses e os europeus de um modo geral correm sérios riscos de que os seus filhos venham a viver num clima de conflitualidade étnica e racial. Os presságios dessa conflitualidade já se anunciam nas periferias das grandes cidades, que nem todo o dinheiro do mundo tornaria capazes de absorver verdadeiras migrações em massa de povos estrangeiros, culturalmente diferentes dos autóctones, o que leva a que estes últimos se sintam invadidos no seu próprio espaço (o instinto de defesa é intrínseco à espécie humana, tal como nos prova a ocorrência de motins raciais mesmo num país economicamente próspero como os EUA). Por isso, em vez de sonhar com uma utópica sociedade multi-étnica onde mais tarde ou mais cedo surgiriam sempre rivalidades e onde haveria sempre a tendência para as populações, inseguras face ao contacto com estranhos, se fecharem em guetos, é melhor que as pessoas sejam realistas e lutem por uma sociedade onde cada povo possa ter a liberdade de viver no seu país sem ser arrastado para um desenraizamento que só serve os interesses da globalização/mundialização, ou seja, daqueles que nos querem impingir uma Cultura Única Mundial (para melhor nos poderem massificar em termos de pensamento) e impor assim mais facilmente uma Economia Única Mundial (para melhor nos poderem explorar economicamente).

13. MAS NÃO É O FACTO DE AS PESSOAS SEREM POBRES E NÃO ESTAREM INTEGRADAS NA NOSSA SOCIEDADE QUE AS LEVA A ROUBAR E A REVOLTAREM-SE CONTRA NÓS?

Antes de mais nada, lá porque uma pessoa é pobre isso não lhe dá o direito de roubar. Se todos os pobres de Portugal fossem ladrões seria necessário construir mais umas centenas de cadeias. Mas é um facto, a pobreza e a falta de integração fazem com que muita gente caia na marginalidade. É precisamente por isso que o PNR diz que, uma vez que Portugal é um país cada vez mais pobre e que não tem estrutura para integrar os imigrantes, deve começar a repatriá-los.

14. OS POLÍTICOS E ALGUNS JORNALISTAS DIZEM A VERDADE QUANDO ACUSAM O PNR DE SER UM PARTIDO “RACISTA”?

Não. Racismo é detestar os outros grupos étnicos. E nós não detestamos os africanos, os asiáticos, etc. Mas consideramos que nós, Portugueses, temos o direito de preservar a nossa identidade e de mandar na nossa terra, tal como os outros povos têm o direito de preservar a sua identidade e de mandar nas suas terras. O PNR defende que os Portugueses, tal como todos os outros povos (quer sejam de origem africana, asiática ou europeia), devem ter direito a uma pátria, à segurança, à identidade, à liberdade, a um emprego no seu país e a viver segundo a forma de governo escolhida pelo seu povo.

15. O QUE ACHA O PNR DAS AGRESSÕES COM MOTIVAÇÕES RACISTAS?

Para o PNR, agredir uma pessoa só pela sua proveniência étnica está errado. Mas a maioria dos actos de violência racista em Portugal têm como vítimas cidadãos portugueses. Quando há um acto de violência racista e a vítima é de origem africana, a imprensa não se cala, o país pára e os políticos choram pedidos de desculpa. E aparecem também entrevistas com membros daquelas organizações hipócritas e supostamente anti-racistas, que nunca aparecem a condenar esse tipo de ataques quando as vítimas são portugueses e os agressores são estrangeiros. Mas, quando as vítimas são portugueses e os agressores africanos ou asiáticos, o resultado é quase sempre um silêncio total. Se, por exemplo, no jogo de futebol Portugal-Angola em Alvalade os agressores tivessem sido os portugueses, ainda hoje se falava nisso. Mas como os agressores foram os angolanos e os portugueses foram as vítimas a imprensa esqueceu, a polícia nada pôde fazer e os políticos e organizações ditas anti-racistas passaram ao lado de tudo. Em situações como esta, os políticos não assumem as suas responsabilidades pelo estado a que este país está a chegar, a imprensa não fala disso e tudo é abafado. O PNR é a única força política que tem uma atitude coerente, pois condena todos os ataques racistas, quer as vítimas sejam portugueses, africanos ou asiáticos.

16.O QUE É ISSO DA “IDENTIDADE DO POVO PORTUGUÊS”, DE QUE O PNR TANTO FALA? SERÁ QUE ISSO EXISTE, UMA VEZ QUE OS PORTUGUESES SÃO O FRUTO DE UMA MISTURA DE POVOS?

Sim, somos fruto de uma mistura de povos. Mas, em primeiro lugar, quase todos esses povos eram parentes muito próximos uns dos outros, pois eram europeus. Logo desde o início que houve uma certa homogeneidade na população que cá viveu. Em segundo lugar, há pelo menos oito séculos que a população portuguesa não sofre alterações genéticas significativas (não houve invasões nem colonizações). Por isso formou-se em Portugal um povo distinto de todos os outros, que fala uma língua própria e que tem traços culturais próprios e bem evidentes na música, gastronomia e costumes. Esse povo somos nós e esses traços culturais formam a nossa identidade, que é portuguesa e europeia.

17. COMO PODE O PNR FALAR DA “NOSSA IDENTIDADE PORTUGUESA E EUROPEIA” SE O NOSSO TERRITÓRIO JÁ FOI HABITADO POR POPULAÇÕES NÃO-EUROPEIAS?

Falamos de identidade portuguesa porque é inegável que os Portugueses têm uma cultura e uma identidade própria. E consideramos que essa identidade é também europeia, entre outras coisas porque a genética acaba de provar que qualquer português de raiz tem entre 80% e 97% de sangue europeu. Se isto não nos permite considerarmo-nos europeus, permite-nos considerarmo-nos o quê? Chineses? Os húngaros, os finlandeses e os bascos têm menos sangue europeu do que nós... e não deixam de se considerar (e com toda a legitimidade) povos europeus por causa disso.

18. O PNR É ANTI-EUROPA?

De forma nenhuma! Queremos cultivar uma grande amizade e cooperação com os nossos irmãos europeus e queremos o melhor para o nosso Continente. Para nós, quem quer o mal da Europa são os federalistas, ou seja, aqueles que defendem o centralismo de Bruxelas e querem privar os povos europeus da sua soberania e liberdade e colocar os nossos destinos nas mãos de banqueiros, eurocratas e financeiros que ninguém elegeu. Queremos uma Europa das Pátrias, dos Povos e das Nações e não queremos um super-estado europeu governado por uma elite que controla na sombra os cordelinhos dos nossos destinos. Defendemos um modelo de aliança de Estados Europeus e rejeitamos a PAC (que nos faz depender alimentarmente de países estrangeiros (neste momento, a quantidade de alimentos que importamos é tal que, se houvesse uma catástrofe em França ou em Espanha teríamos uma enorme escassez de víveres no nosso País) e a Constituição Europeia (que nos retira direitos de soberania e liberdade enquanto Povo). O que nós não queremos de todo é Portugal, com os seus quase 900 anos de História, transformado numa mera província de Bruxelas.

Monday, July 25, 2005

"posts" no forum-nacional

Face à leitura de um post no fórum-nacional , de um individuo que se mostrava apreensivo quanto à sua aceitação num meio nacionalista decidi responder-lhe com uma opinião critica.

“Eu tou registado neste fórum recentemente, sem problemas digo que já ouvi hip hop ,foi uma fase que tive ,mas neste momento não oiço, sou eclético em termos musicais .Costumava ouvir mind gap e dealema que são do porto e eles tem uma mensagem positiva muito virada para a cultura PORTUGUESA e seus valores não apelam aos gangs nem aos roubos .Muitos de vocês devem ‘tar a pensar este gajo é um nigger lover, um bolicao, etc. Eu aceito as opiniões pois eu tenho vindo a despertar ao longo do tempo e compreendo que muitos os que estão aqui presentes já tem estas convicções nacionalistas há muito tempo. E que já tem ao longo de muito tempo tentado fazer crescer o vosso movimento.Mas eu nunca andei com pretos a roubar, nunca andei com pretos para me armar em bom, nunca chamei ninguém para bater em quem quer que fosse, nunca andei pelas ruas a desfilar com pretos, nunca roubei ninguém nunca precisei dos pretos para nada, trabalho desde os quinze anos, sempre trabalhei. Tenho vindo a abrir os olhos e digo e afirmo que a maioria deles tem ódio aos PORTUGUESES. Não sou um traidor pois desde sempre me senti um patriota, tenho orgulho do nosso pais e da nossa história, nunca prejudiquei o meu pais, na sociedade sempre tive uma postura serena, educado e respeitador. Não peço para ser aceite neste movimento pois muitos de vocês já andam aqui há muito tempo e não vou eu agora chegar e dizer quero ser nacionalista, não sei que não sei que mais. Dai ai eu adquirir um estatuto próprio de freelancer pois assim se desiludir alguém será a mim próprio. Vou continuar a participar no forum, ouvir e partilhar opiniões. Isto é um desabafo de quem não esconde nem tem nada para esconder. Provavelmente haverá mais utilizadores recentes que partilhem de uma história igual não tenham medo de desabafar para podermos ser respeitados temos que ser sinceros. De maneira nenhuma quero denegrir ou prejudicar este forum vou continuar a participar com respeito e consideração OBRIGADO A TODOS UM ABRAÇO PARA TODA A GENTE.”

Achei extremamente interessante e pertinente a participação do 5 escudos. A questão é que muitos de nos tivemos um passado contagiado por idealismos esquerdistas. Tudo começa na escola quando os professores pintam de negro o fascismo alemão e o salazarismo enquanto branqueiam o comunismo soviético e o 25 de Abril português esquecendo-se que na verdade os mortos dos regimes comunistas superam em larga escala aqueles dos regimes fascistas! Esse ensinamento complementa-se muitas vezes em casa pelo facto de muitos de nós termos tidos pais que viveram o 25 de Abril de muito perto. Este tipo de ideologia terá provavelmente tocado e influenciado o intimo de muitos de nós prolongando-se até à adolescência e marcando pontos no estilo de música que ouvimos, no tipo de festas a que fomos e inclusivamente na escolha dos nossos amigos. Esse estigma sobre a direita foi tão forte durante a minha educação que, só há pouco tempo percebi que o fascismo é por natureza uma força a favor dos nacionais e não esse bicho papão que pintaram após o 25 de Abril. Há que não esquecer sobretudo que a situação vivida em Portugal durante o período de Salazar comportou um período de guerra da qual o presidente do concelho decidiu abdicar da violência não conseguindo no entanto livrar o povo da fome.
Desta forma, primeiro de tudo, na época do nosso nascimento e socialização o mundo não tinha a estrutura globalizante que hoje tem. Meia dúzia de imigrantes enchiam o nosso país de alguma cor e variedade que chegavam mesmo a dar um toque de graça variando as ethnoscapes.
No entanto, com o passar dos anos vejo que hoje Portugal se encontra “contaminado”! Hoje estamos desprovidos de identidade, deixámos de ser um país autónomo e um dos mais vitoriosos historicamente para sermos promovidos a um dos piores da Europa em grande parte devido a sucessivos anos de governação socialista e centrista. Hoje vimos a nossa identidade abalada por todas essas importações multiculturais. Com o passar dos anos vimos crescer guetos, vimos as nossas prisões, pagas com os nossos impostos encherem-se de imigrantes, vimos os nossos polícias serem mortos pelos mesmos imigrantes nos mesmos guetos, vimos os nossos concidadãs serem humilhados e roubados em plena luz do dia nos subúrbios das grandes cidades sob pena de levarem tiros ou facadas por essas mesmas pessoas que vindas de fora. Essas mesmas pessoas vieram agravar igualmente o problema do desemprego, o esquerdismo português esqueceu-se de algo chamado contrato de trabalho e parece achar bem atribuir a nacionalidade portuguesa a pessoas com raízes noutros continentes, bem como oferecer subsídios e residências que são muitas vezes renovadas devido ao aumento estrondoso do agregado familiar importado por tradição cultural! Hoje não só estamos mais pobres como estamos inseguros. De dia para dia o rácio populacional cresce a nosso desfavor, e cada vez mais cidades que um dia foram sítios próprios de desenvolvimento e bem-estar se transformam em antros terceiro-mundistas! Esta não é a realidade dos anos oitenta, esta é a realidade presente com a qual têm de lidar os jovens portugueses! Por tudo isto acho que nenhum de nos se deve arrepender do seu passado…nenhum de nos se deve incriminar por ter tido a educação e a influencia que teve. Agora somos pessoas livres de pensamento, conscientes e operantes politicamente. Atingimos finalmente o estatuto de indivíduos numa sociedade liberal. Temos de lutar por Portugal e pelo nosso futuro como cidadãos e como nação, é essa a consciência que espero que, mais tarde ou mais cedo nasça na cabeça e no coração de todos os verdadeiros portugueses!

Thursday, July 14, 2005

portugal o país do sindicato!

O falhanço da educação é algo de muito triste!
fala-se critica-se mas ninguém toca nos meninos protegidos que são a classe de professores responsavel pela educação dos nossos filhos! ninguém lhes toca primeiro porque são funcionarios publicos, depois porque há tantos sindicatos de professores que até assusta...viva o tachinho!!! quantos mais melhor..choquem-se!!!.



ASPL Associação Sindical dos Professores Licenciados
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SPZC Sindicato dos Professores da Zona Centro
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SEPLEU Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades
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SPLIU Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades
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SPGL Sindicato dos Professores da Grande Lisboa
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SPZN Sindicato dos Professores da Zona Norte
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SPRC Sindicato dos Professores da Região Centro
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SPN Sindicato dos Professores do Norte
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SPZS Sindicato dos Professores da Zona Sul
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SPRA Sindicato dos Professores da Região dos Açores
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SDPA Sindicato Democrático dos Professores dos Açores
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SPM Sindicato dos Professores da Madeira
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SDPSUL Sindicato Democrático dos Professores do Sul
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SDPM Sindicato Democrático dos Professores da Madeira.
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SDPGL Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa
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SINDEP Sindicato Nacional e Democrático dos Professores
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SINAPE Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação
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SINDLEP Sindicato Nacional de Delegados e Subdelegados Escolares
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Freitas em Washington

















E andava este gajo esquecido lá no CDS...até que pensou :
--epah , mas o que é que aqui o badocha anda a fazer neste partidozeco que em terra esquerdista nunca chega ao poder?!! deixa-me mas é mudar ali para a ala rosa e arranjar um tacheco para ir laurear a "puvide"!

Tuesday, July 12, 2005

A riqueza das nações




Bruxelas afirma que as medidas de combate ao défice tomadas em Portugal são insuficientes. E é obvio que são, não passam de mais um estratagema subtil de rebaixar a classe media…as medidas contra o défice têm de passar por toda uma reestruturação da economia e sobretudo do funcionamento do aparelho de estado português.

Em meu entender, as medidas contra o défice passariam obrigatoriamente por:

1- Diminuir o número de funcionários a metade (distribuindo melhor aqueles que estão em excesso em certas funções, para funções onde há escassez) e obriga-los a trabalhar como gente grande, debaixo de chicote, cumprindo horários e findando o sistema de horas extra. instaurar-se-ia também o fim de ADSE e do Sistema especial de aposentações passando a auferir de reforma os mesmos 3.000 anuais que os restantes cidadãos do privado e não os 11.000 que auferem agora muito injustamente.
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2- Diminuir o aparelho de estado a metade, findar com subsídios de toda e qualquer espécie neste sector, finalizar a atribuição de veículos estatais e outras regalias materiais. (que coisas assim já só se vêm em africa e são precisamente o maior entrave ao seu crescimento sustentado)!
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3- Acabar com metade das regalias e hegemonias posicionais e estratégicas na sociedade portuguesa que vários sectores profissionais detêm, tais como juízes, advogados, médicos etc.
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4- Dar regalias para a fixação de empresas em território nacional que só assim se gera emprego, exportação e riqueza.
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5-diminuir o poder dos sindicatos na constituição nacional!
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6-empenhar-se económica e qualitativamente num sistema educacional digno de formar cidadãos conscientes do que é a verdadeira riqueza de uma nação, para que nunca mais tenha que ouvir da boca de pessoas civilizadas como os "filhos de Confúcio" que ao empregar trabalhadoras portuguesas se vêm obrigados a despedi-las porque:
"--as portuguesas trabalham a um ritmo muito lento, não dá assim!".
Até os chineses afirmam não entenderem a mentalidade dos ocidentais que se queixam de mais e trabalham de menos:
"--vocês têm muitas regalias e estão sempre insatisfeitos, porquê, se têm de tudo?"
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Eu realmente também não entendo!
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O que eu sei é que nenhuma riqueza se faz sem trabalho.
A verdadeira riqueza provem só e apenas do trabalho, já diria Adam Smith….infelizmente os católicos não entendem os protestantes é por isso que estamos na lama...com todo este plantel de políticos com excelentes planos para a ruína.
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Não é com subsidiosecos que se superam crises!

70% dos alunos do nono ano de escolaridade chumbaram nos exames nacionais de matemática.

A educação portuguesa parece ir a par do défice. todos reconhecem que algo está mal , mas, aquilo que se faz para mudar é pouco ou nada, não se olha para os modelos de sucesso e fazem-se sucessivas reformas educativas regidas pelo principio de que mais dinheiro significaria mais qualidade de ensino. no meu entender isso não passa de mais um erro crasso. as culpas deste falhanço educacional remetem-se no fundo para duas realidades, uma cultural e a outra politica!

Concelhos a esta educação:

1- A parte civil = os cidadãos portugueses têm de entender que, a instrução e a educação escolar são algo de extremamente valioso para os seus filhos, para isso há que fomentar nas crianças o gosto pelo saber, desencorajando a balda e encorajando a pesquisa e o conhecimento.

2- A parte escolar = deverá de haver uma maior rigidez na selecção de professores. Nem todos os professores parecem estar aptos a ter uma forma de ensino direccionada para os alunos parecendo mais máquinas falantes e pré-programadas que só sabem ensinar as coisas de uma forma. Acontece que, estudos comprovam que as crianças têm sistemas integrativos diferentes e, como tal, aprendem as mesmas informações de formas diferentes. Por isso, todo e qualquer professor de matemática deveria de provar estar apto a ensinar a mesma matéria de formas várias respondendo desta forma as exigências intelectuais dos alunos.

3- Ainda de competência escolar, tem de se findar com esta espécie de comunismo escolar. Há que premiar os bons alunos e desencorajar os maus resultados. Para isto há estratégias extremamente fáceis e eficazes que só não são implementadas pela hipocrisia deste sistema político. Bons alunos teriam direito a viagens de finalistas, direito a reconhecimento na instituição, bolsas entre outros atractivos ao contrario dos maus... os maus teriam de lhes seguir os exemplos de estudo para escalar para estas posições de mérito. A ideia é uma básica transposição do esquema económico liberal para o sistema educativo onde só o mérito e o trabalho devem de ser compensados.

4 - A quarta medida que considero essencial é o reestablecimento da autoridade ao professor na sala de aula. Seguindo este modelo de libertinagem do pos 25 de Abril o professor que ralha ou que manda um tabefe no menino que responde mal ou cospe no chão ganha automaticamente o estatuto de tirano! Por isso temos hoje, como cenário nada raro nas nossas escolas, casos de alunos que batem em professores, correm pela sala de aula, mandam cadeiras pela janela e fazem toda uma absurda panóplia de atrocidades que só visto. Há que retirar da cabeça da comunidade civil este estigma do professor malévolo e retornar a um regime de ensino regrado e com disciplina gosto e motivação, nuances que são transmitidas precisamente pelo professor e que há muito não se vêm no nosso país devido aos sucessivos governos bananas! o resultado desta balda é professores que metem baixas por depressões, a comprovar a falência do sistema…

Aliás, isto já se fazia no antigo regime...mas, em nome desta pseudo-liberdade a educação descambou em libertinagem, falta de respeito e competências para com as instituições escolares.

A culpa não é dos alunos. Os alunos são as vítimas. Os seus pais sustentam com impostos uma educação que se constata deficitária e o estado demagogo volta a fazer nada, como já vem sendo habito.

Monday, July 11, 2005

Portugal disponibiliza 791 milhões de euros a países pobres

Portugal triplicou as ajudas públicas ao desenvolvimento dos países mais pobres em 2004, tendo disponibilizado 791 milhões de euros, mais 187,5% do que no ano anterior, informou esta segunda-feira a Comissão Europeia em Bruxelas.

Os dados indicam que, no ano passado, a ajuda nacional subiu para 0,63% do Rendimento Nacional Bruto (RNB), ultrapassando assim a meta de 0,51 a atingir em 2010 que Bruxelas se prepara para aprovar terça-feira na reunião do colégio de comissários, em Estrasburgo.

Em 2003, Portugal disponibilizou 224 milhões de euros aos países mais pobres, o que correspondia a 0,22% do RNB, segundo os dados de Bruxelas e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Paris.

Nesse ano, Portugal foi um dos quatro países dos Quinze que menos contribuíu para o desenvolvimento, tendo sido incluído na categoria dos «vilões» da Europa definida por um conjunto de organizações não-governamentais (ONG) de desenvolvimento.

e viva a riqueza!!!
pareceu-me ter ouvido a palavra défice...hummm
nãããã, foi um zumbido...


http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=20&id_news=50136

Nighty night-- o melhor do humor negro

Tuesday, July 05, 2005

A Europa, o Mundo e o fantasma fascista

O artigo que se segue trata-se apenas de um tópico de reflexão sem quaisquer pretensões ideológico politicas…
Propunha talvez em seu lugar algumas propostas pedagógicas para uma reforma educativa decente…

O continente europeu depara-se nos dias que correm com sérios problemas tanto a nível económico como a nível identitário. Em Portugal, o recente “arrastão” na praia de Carcavelos trouxe à luz do dia um fenómeno que em Portugal se pensava esquecido: o nacionalismo. A manifestação de caris nacionalista que aconteceu na baixa lisboeta, promovida por elementos de organizações de estrema direita foi alvo de grandes criticas dos média e mesmo alvo de criticas parlamentares.

A minha proposta é um olhar crítico sobre o problema e sobre o estigma que existe em Portugal acerca da orientação politica de direita procurando então os seus prováveis motivos.

A direita está em Portugal automaticamente associada a fascismo e a nacionalismo extremo. A direita é, no imaginário dos portugueses a mais clara representação do mal e o seu antípoda o 25 de Abril pautado não só por ideais comunistas como liberais provenientes da revolução francesa. Em meu entender, não só em Portugal, mas em toda a Europa, esta orientação politica é estigmatizada e temida devido aos tristes eventos do holocausto (em grego uma oferenda sacrificial completamente (holos) queimada (kaustos)) da segunda guerra mundial.
Hitler, é então o expoente máximo do fascismo e do nazismo e das trevas do nosso imaginário, responsável pela morte de 6 Milhões de judeus e não só, contam-se entre eles; comunistas, homosexuais, ciganos, deficientes motores, atrasados mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros grupos eslavos, activistas políticos, testemunhas de geová, alguns sacerdotes católicos e protestantes, sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos …

O holocausto é nestes termos o extermínio mais fresco na memoria dos europeus e a sua consequente mais fresca vergonha.

Devido a esta proximidade espacio-temporal, em Portugal e nos restantes países, o fascismo é retratado como a corrente politica mais nefasta do mundo.
Nas nossas escolas aprende-se o fascismo alemão como um dizimador injustificado, e o fascismo português como autoritário, empobrecedor, violento e castrador do livre pensamento e expressão. Nas escolas portuguesas estuda-se Portugal, Europa , africa e América da pos-industrialização. Na nossa escola não se estuda a china, o Japão, a índia, a américa latina e pouco se toca no assunto soviético. A nossa escola parece estar mobilizada para uma hegemonia do ocidente como se o globo deixasse de o ser e se tornasse numa meia laranja.

Penso que, para sermos críticos devemos de possuir conhecimento dos factos reais, caso contrario entraremos plenamente convictos de “verdades” inventadas ou eternamente em debates inconclusivos assentes no preconceito e na opinião redutora. Esta educação tendenciosa molda as opiniões que muitas vezes julgamos criticas, quando na maioria das vezes estas não passam do produto de uma cuidadosa selecção do ensino face a uma mais fácil manipulação populacional.

O comunismo é um tema que deveria de ser estudado mais a fundo e menos branqueado. o comunismo nunca deveria de ser tratado como um antípoda do fascismo.
"Le livre noir du communisme" (1997), escrito por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos soviéticos recém-abertos, é uma espécie de enciclopédia da violência do comunismo. O chamado "socialismo real" foi uma tragédia de dimensões planetárias, superior em abrangência e intensidade ao nazismo e ao fascismo.
Ao contrário das ditaduras latino-americanas, a violência comunista se tornou um instrumento político-ideológico fazendo parte da rotina de governo. Essa sistematização do terror não é rara na história humana, tendo dado claros exemplos como o fascismo ou a inquisição. De acordo com "Le livre noir du communisme" o comunismo superou todos esses casos e foi sem dúvida a experiência mais sangrenta de toda a história da humanidade.
Produzindo quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes. esta generalidade deslocalizada mostra que a violência comunista não foi uma mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.
Os números do comunismo:
China (65 milhões de mortos)
União Soviética (20 milhões)
Coreia do Norte (2 milhões)
Camboja (2 milhões)
África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique)
Afeganistão (1,5 milhão);
Vietname (1 milhão)
Leste Europeu (1 milhão)
América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru)
Do comunismo nasceram os maiores genocidas humanidade: Lenine, Estaline e Mao Tse-tung.
Estranhamente, artistas e intelectuais denunciam e abominam o fascismo esquecendo-se que em a La Cabaña, prisão cubana onde seguramente mais de 500 seguidores da ditadura de Batista haviam sido fuzilados e onde ainda em 1982 houve 100 fuzilamentos. Curiosamente centenas de intelectuais visitam Cuba e chegam a tecer homenagens a Fidel e a seu algoz-adjunto, Che Guevara o nº 2 da hipocrisia comunista um dos maiores assassinos de Cuba, dirigente da prisão de La Cabaña, que foi mandado suicidar-se para a Bolívia, para não ofuscar o Grande Líder...
Os dias de hoje.
Hoje em dia temos uma "angelização" de Fidel e uma a "satanização" de Pinochet decorrente desta mesma lógica opositiva que marca o comunismo como a ideal e o fascismo como as trevas. Pinochet foi ditador por 17 anos, Fidel está no poder há 39.
Pinochet promoveu a abertura económica e a dedemocratização do país, retirando-se após derrota eleitoral, deixando no mínimo a economia chilena numa trajectória de crescimento sustentado de 6,5% ao ano
Fidel Castro considera uma obscenidade a alternância no poder, preferindo submeter a nação cubana à miséria e à fome, para se manter ditador.
Pinochet. produzio 3.000 vitimas entre mortos e desaparecidos.
Fidel fuzilou 17 mil.
Em resumo, assistimos hoje ao cúmulo das alucinações ideológicas, promovidas com o apoio da educação institucional. No plano do politicamente correcto de base europeu assentam pressupostos socialistas e comunistas onde se branqueiam os crimes de uns e denigrem os dos outros. Este “politicamente correcto” estabelecido com base em pressupostos economicistas, socialistas (não nacionais) e globalizantes arrastará a comunidade europeia para uma alienação identitária que culminará uma vez mais em excessos marcados com sangue…

Baseado em: http://pensadoresbrasileiros.home.comcast.net/RobertoCampos/o_livro_negro_do_comunismo.htm
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/guevara6.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto