Monday, November 28, 2005
Saturday, November 26, 2005
Thursday, November 17, 2005
Amar Portugal
Epa é muito triste gostar de um país
quando a maior parte dos abutres que
viver do "mamar à conta", simplesmente
não gostam do país. É pior que um amor
não correspondido! É amar um país que
não gosta dele próprio. O Soares quando
disse "atiraremos sobre os colonos brancos",
começou a instalar aquilo que eu chamo
"a vergonha de se ser português". E de
facto quando vamos vender a Espanha,
todos querem gastar dinheiro com empresas
espanholas, aqui, todos quem gastar dinheiro
em tudo o que NÃO é português - como se o que
é português não tem qualidade - é mais que uma
simples falta de civismo! de não deixar passar
o peão na passadeira só porque é meu vizinho
e não é do meu clube de futebol - é não ter a
consciência de todo o processo. Se não se investir
em produtos portugueses, não se pode esperar
que sejam os portugueses a comprar os nossos
produtos, porque simplesmente qualquer dia
os portugueses não vão ter dinheiro para gastar!
Como Fernando Pessoa disse, um país sem
fronteiras e sem coesão social simplesmente
está morto. Um morto é um conjunto de células
em degradação, onde a fronteira com o exterior
simplesmente não existe. E Portugal, meus amigos
está (ou se não quase) morto!
Se os países podem morrer ou não? É questionável?
Se podem nascer, e o nascimento define-se
primeiro a nível de fronteiras territoriais,
então é claro que pode morrer! E um país que
prefere lamber as botas ao estrangeiro - seja
ele imigrantes ou empresas estrangeiras - então
não existem fronteiras (territoriais,
económicas, etc...)
Tenho dito.
quando a maior parte dos abutres que
viver do "mamar à conta", simplesmente
não gostam do país. É pior que um amor
não correspondido! É amar um país que
não gosta dele próprio. O Soares quando
disse "atiraremos sobre os colonos brancos",
começou a instalar aquilo que eu chamo
"a vergonha de se ser português". E de
facto quando vamos vender a Espanha,
todos querem gastar dinheiro com empresas
espanholas, aqui, todos quem gastar dinheiro
em tudo o que NÃO é português - como se o que
é português não tem qualidade - é mais que uma
simples falta de civismo! de não deixar passar
o peão na passadeira só porque é meu vizinho
e não é do meu clube de futebol - é não ter a
consciência de todo o processo. Se não se investir
em produtos portugueses, não se pode esperar
que sejam os portugueses a comprar os nossos
produtos, porque simplesmente qualquer dia
os portugueses não vão ter dinheiro para gastar!
Como Fernando Pessoa disse, um país sem
fronteiras e sem coesão social simplesmente
está morto. Um morto é um conjunto de células
em degradação, onde a fronteira com o exterior
simplesmente não existe. E Portugal, meus amigos
está (ou se não quase) morto!
Se os países podem morrer ou não? É questionável?
Se podem nascer, e o nascimento define-se
primeiro a nível de fronteiras territoriais,
então é claro que pode morrer! E um país que
prefere lamber as botas ao estrangeiro - seja
ele imigrantes ou empresas estrangeiras - então
não existem fronteiras (territoriais,
económicas, etc...)
Tenho dito.
a simples estratégia de propaganda e roubo socialista .
Medidas para aumentar o incoming dos portugueses = aplicaveis a poucos individuos.
medidas para diminuir o incomingo dos portugueses = aplicáveis a muitos individuos.
oferecem isto :
+10 x 10.000 = 100.000
(+10...wow grande aumento , sim senhor este estado vale a pena...)
roubam isto :
-5 x 10.000.000 = 50.000.000
(-5 bah..cinco não é nada... temos de apertar o cinto e tal...)
enchem os bolsos e vão para casa felizes porque o povo nem topa.
Wednesday, November 16, 2005
Uma integração falhada
carlos vale ferraz
(um artigo de opinião, porque os funcionários do sistema estão proibidos de pensar , apenas podem reflectir os ideais do dito)
Em Paris estão a arder mais do que carros, ginásios, creches, escolas, estão a arder as ilusões de que seria possível construir na Europa e nas várias nações que a constituem harmoniosas comunidades interculturais, inter-religiosas e intersociais pela simples e rápida integração das minorias magrebinas e africanas que nela se acolheram após a Segunda Guerra Mundial e as descolonizações.
Ora, o que está a acontecer em Paris, em França e um pouco pela Europa resulta em boa parte do equívoco de os europeus terem acreditado que expiavam as suas culpas históricas recebendo grupos oriundos das comunidades que num dado momento exploraram e oprimiram, sem lhes exigir o respeito pelos seus valores e pelo ordenamento preexistente. Isto é, a política de integração activa atribuiu a esses estrangeiros os mesmos direitos do dono da casa, rejeitou a diferença entre o eu e o outro e o resultado da generosa ideia desenvolvida e praticada na Europa através das leis de emigração, de asilo e de nacionalidade, assente no princípio da adição de colheradas de produtos estranhos a uma velha sopa tradicional, foi este caldo intragável de ódios e ressentimentos.
Este resultado das políticas de integração desses grupos, conduzidas desde os anos 60, devia ter uma conclusão lógica elas falharam e há que as alterar radicalmente! E alterá-las radicalmente quer dizer pô-las em questão de alto a baixo, considerando que é preferível respeitar e assumir as diferenças do que forçar uma integração indesejada, rejeitada ou manifestamente impraticável.
A solução politicamente correcta de forçar ainda mais a mistura, tomando esta rebelião como um problema social de pobres excluídos vivendo em bairros suburbanos, que parece ser oficialmente dominante, acentuará as clivagens e as revoltas. Isto porque o problema não é a falta, em França e em muitos dos mais ricos países europeus, de subsídios a empregos e a cursos de formação, não é a falta de habitações sociais, ginásios e centros culturais, não é a falta de polícias de proximidade e de animadores que procuram integrar jovens das segundas gerações de magrebinos, designados por beur, e africanos à deriva, nem se resolve, por isso, atirando-lhe dinheiro e bons conselhos. O problema é muito mais complexo e profundo que a conversão dos jovens delinquentes em respeitadores cidadãos e a sua resolução ultrapassa em muito o âmbito das operações de reposição da ordem, isto porque o problema é de identidade e de referências. E é por ser um problema de identidade e referências que os bandos de jovens destroem indiscriminadamente o que lhes surge pela frente, pois "aquilo" não é deles.
Não adianta por isso falar-lhes em integração, porque eles vêem e sentem todos os dias, nas ruas, nos transportes públicos, nos bancos das escolas, nas esquadras de polícia, nos empregos, ou na recusa dos empregos por causa de um nome de origem "árabe" ou da cor da pele, que não são franceses, que não são europeus. E este sentimento é recíproco nos franceses e nos europeus de origem, para quem é indiferente que um magrebino ou um africano possua bilhete de identidade nacional, pois ele é sempre um outro, um beur.
A crença de que é possível a integração, de que é possível a uma comunidade esquecer ou abdicar da sua identidade histórica, genética e cultural para assumir uma outra, surge assim como uma mentira permanente, uma grosseira hipocrisia exposta e sentida tanto pelos estrangeiros como pelos autóctones.
Do que se trata agora em França e, dum modo geral, na Europa é, mais uma vez, de como lidar com comunidades que, por qualquer razão, rejeitam integrar-se. Das lutas contra hereges cátaros e albigenses, da Inquisição, da Reforma e da Contra-Reforma, do nazismo, a Europa tem nesta matéria abundante e dramática experiência para não repetir erros de conversão forçada ou de perseguição selectiva, mas não pode cair no novo erro de confundir a igualdade de todos os homens perante a lei com a anulação instantânea das suas diferenças. É preferível assumir as diferenças e regulá-las do que fazer de conta que somos todos iguais. Uma nova identidade nacional não é uma operação de cosmética, não se consegue de um dia para o outro, nem apenas através dum documento, necessita de tempo e de vontade e os acontecimentos de Paris demonstram que ainda não é o tempo e que a vontade não existe.
Até estas duas condições estarem reunidas é necessário controlar a devastação e regular uma separação de comum acordo, pois não é possível constituir novas realidades nacionais e europeias com aqueles que rejeitam as suas matrizes culturais, o seu ordenamento jurídico, os seus valores, a sua visão do mundo. Com aqueles que são estrangeiros ao processo histórico que fez da Europa aquilo que ela é. Com aqueles que procuram, mesmo inconscientemente, uma vingança histórica contra o que os europeus lhes fizeram nos últimos mil anos, das cruzadas à escravatura e ao colonialismo.
Para que a convivência seja possível e pacífica devemos saber que para ter as portas abertas temos de manter levantadas as paredes que as sustentam.
(um artigo de opinião, porque os funcionários do sistema estão proibidos de pensar , apenas podem reflectir os ideais do dito)
Em Paris estão a arder mais do que carros, ginásios, creches, escolas, estão a arder as ilusões de que seria possível construir na Europa e nas várias nações que a constituem harmoniosas comunidades interculturais, inter-religiosas e intersociais pela simples e rápida integração das minorias magrebinas e africanas que nela se acolheram após a Segunda Guerra Mundial e as descolonizações.
Ora, o que está a acontecer em Paris, em França e um pouco pela Europa resulta em boa parte do equívoco de os europeus terem acreditado que expiavam as suas culpas históricas recebendo grupos oriundos das comunidades que num dado momento exploraram e oprimiram, sem lhes exigir o respeito pelos seus valores e pelo ordenamento preexistente. Isto é, a política de integração activa atribuiu a esses estrangeiros os mesmos direitos do dono da casa, rejeitou a diferença entre o eu e o outro e o resultado da generosa ideia desenvolvida e praticada na Europa através das leis de emigração, de asilo e de nacionalidade, assente no princípio da adição de colheradas de produtos estranhos a uma velha sopa tradicional, foi este caldo intragável de ódios e ressentimentos.
Este resultado das políticas de integração desses grupos, conduzidas desde os anos 60, devia ter uma conclusão lógica elas falharam e há que as alterar radicalmente! E alterá-las radicalmente quer dizer pô-las em questão de alto a baixo, considerando que é preferível respeitar e assumir as diferenças do que forçar uma integração indesejada, rejeitada ou manifestamente impraticável.
A solução politicamente correcta de forçar ainda mais a mistura, tomando esta rebelião como um problema social de pobres excluídos vivendo em bairros suburbanos, que parece ser oficialmente dominante, acentuará as clivagens e as revoltas. Isto porque o problema não é a falta, em França e em muitos dos mais ricos países europeus, de subsídios a empregos e a cursos de formação, não é a falta de habitações sociais, ginásios e centros culturais, não é a falta de polícias de proximidade e de animadores que procuram integrar jovens das segundas gerações de magrebinos, designados por beur, e africanos à deriva, nem se resolve, por isso, atirando-lhe dinheiro e bons conselhos. O problema é muito mais complexo e profundo que a conversão dos jovens delinquentes em respeitadores cidadãos e a sua resolução ultrapassa em muito o âmbito das operações de reposição da ordem, isto porque o problema é de identidade e de referências. E é por ser um problema de identidade e referências que os bandos de jovens destroem indiscriminadamente o que lhes surge pela frente, pois "aquilo" não é deles.
Não adianta por isso falar-lhes em integração, porque eles vêem e sentem todos os dias, nas ruas, nos transportes públicos, nos bancos das escolas, nas esquadras de polícia, nos empregos, ou na recusa dos empregos por causa de um nome de origem "árabe" ou da cor da pele, que não são franceses, que não são europeus. E este sentimento é recíproco nos franceses e nos europeus de origem, para quem é indiferente que um magrebino ou um africano possua bilhete de identidade nacional, pois ele é sempre um outro, um beur.
A crença de que é possível a integração, de que é possível a uma comunidade esquecer ou abdicar da sua identidade histórica, genética e cultural para assumir uma outra, surge assim como uma mentira permanente, uma grosseira hipocrisia exposta e sentida tanto pelos estrangeiros como pelos autóctones.
Do que se trata agora em França e, dum modo geral, na Europa é, mais uma vez, de como lidar com comunidades que, por qualquer razão, rejeitam integrar-se. Das lutas contra hereges cátaros e albigenses, da Inquisição, da Reforma e da Contra-Reforma, do nazismo, a Europa tem nesta matéria abundante e dramática experiência para não repetir erros de conversão forçada ou de perseguição selectiva, mas não pode cair no novo erro de confundir a igualdade de todos os homens perante a lei com a anulação instantânea das suas diferenças. É preferível assumir as diferenças e regulá-las do que fazer de conta que somos todos iguais. Uma nova identidade nacional não é uma operação de cosmética, não se consegue de um dia para o outro, nem apenas através dum documento, necessita de tempo e de vontade e os acontecimentos de Paris demonstram que ainda não é o tempo e que a vontade não existe.
Até estas duas condições estarem reunidas é necessário controlar a devastação e regular uma separação de comum acordo, pois não é possível constituir novas realidades nacionais e europeias com aqueles que rejeitam as suas matrizes culturais, o seu ordenamento jurídico, os seus valores, a sua visão do mundo. Com aqueles que são estrangeiros ao processo histórico que fez da Europa aquilo que ela é. Com aqueles que procuram, mesmo inconscientemente, uma vingança histórica contra o que os europeus lhes fizeram nos últimos mil anos, das cruzadas à escravatura e ao colonialismo.
Para que a convivência seja possível e pacífica devemos saber que para ter as portas abertas temos de manter levantadas as paredes que as sustentam.
Friday, November 11, 2005
A modernidade tardia e a subtil escravatura capitalista!
Breve reflexão de Anthony Giddens sobre o florescer do capitalismo na modernidade tardia:
Giddens (1997), classifica a modernidade tardia como o período actual do ocidente. antecedendo este período o modernismo sobrepôs-se ao pré-moderno, este ultimo caracterizado por uma dependência e estruturação do indivíduo face ao grupo, não dispondo verdadeiramente deste estatuto de individualidade. Com o modernismo vagamente caracterizado com o aparecimento da industrialização e pelo abandono do trabalho agrícola tradicional, a autonomia económica do indivíduo começa a desenhar-se embora mantenha ainda laços de dependência com o núcleo grupal e familiar, sustentados claramente por uma moral, ética e algum controlo social. A partir do pos-modernismo, ou seja , com o aparecimento de instituições de segurança social , o vulgo estado de previdência, a autonomia do individuo face aos “seus” é uma realidade. Os novos deixaram de depender dos velhos, os velhos de depender dos novos, os homens das mulheres e estas dos mesmos numa fragmentação social com tudo aquilo que pode advir de positivo como de negativo. Todos nós podemos contactar como as nossas famílias se tornaram nucleares, como muitas vezes o nosso núcleo familiar não convive com os restantes parentes, e como muitas vezes o numero de amigos da família não abunda. Tudo isto se prende com esta progressiva autonomia e individualismo.
Este individualismo exige do indivíduo a construção da sua própria identidade através de um processo auto-reflexivo, uma vez que o núcleo social alargado não fornece já um modelo comportamental mais ou menos estereotipado. Desta forma os indivíduos são levados construir a sua identidade apartir de mescla de traços dispersos. toda esta constrtução poderá ou não fazer parte do seguinte plano, no entanto vemos com é este modelo social que sustenta o capitalismo selvagem!
“O mercado alimenta-se da infelicidade que gera: os medos, ansiedades e sofrimentos de inadequação pessoal que induz libertam o comportamento do consumidor indispensável à sua continuação.
“O projecto do self tornou-se fortemente mercadorizado” “O consumo de bens novos torna-se em parte um substituto do genuíno desenvolvimento do self e a aparência substitui a essência à medida que os sinais de consumo bem sucedido começa de facto a sobrelevar os valores de uso dos bens e serviços”
“Os mass media apresentam rotineiramente modos de vida aos quais é suposto, toda a gente deva aspirar”
“Telenovelas são escapes, substitutos para satisfações que não se obtêm sob condições sociais normais”
Esta auto-reflexividade não está no entanto ao nível de grande parte da população não escolarizada ou pouco escolarizada, estas pessoas aderem por norma a discursos fáceis como o discurso religioso ou fundamentalista que lhes fornecem um modelo de “como ser” na sociedade previamente elaborado que não requer qualquer construção individual.
Penso que após esta abordagem estaremos plenamente aptos a perceber todos estes fenómenos de Hip-hop MTV, dos morangos com açúcar, todas as quintas das celebridades e de toda a estrumeira em que se transformaram os canais de televisão. Só assim podemos compreender como é que as pessoas se continuam a endividar até ao pescoço, com vivem nos shoppings e consomem mais do que podem, recorrendo inclusivamente a créditos ao consumo a juros absurdos para sustentarem a sua auto-estima e construção de si. Só assim podemos compreender como os nossos jovens estão a crescer vazios de valores e cheios de bens materiais fornecedores de alegria reconhecimento e auto-estima imediatos mas vazios e efémeros necessitando de uma constante alimentação de auto-estima através de novas compras para não frustrarem. Só assim podemos compreender os frutos desta máquina gigante engendrada por americanos e afins para colonizar e escravizar o mundo! E estão a consegui-lo!
Giddens (1997), classifica a modernidade tardia como o período actual do ocidente. antecedendo este período o modernismo sobrepôs-se ao pré-moderno, este ultimo caracterizado por uma dependência e estruturação do indivíduo face ao grupo, não dispondo verdadeiramente deste estatuto de individualidade. Com o modernismo vagamente caracterizado com o aparecimento da industrialização e pelo abandono do trabalho agrícola tradicional, a autonomia económica do indivíduo começa a desenhar-se embora mantenha ainda laços de dependência com o núcleo grupal e familiar, sustentados claramente por uma moral, ética e algum controlo social. A partir do pos-modernismo, ou seja , com o aparecimento de instituições de segurança social , o vulgo estado de previdência, a autonomia do individuo face aos “seus” é uma realidade. Os novos deixaram de depender dos velhos, os velhos de depender dos novos, os homens das mulheres e estas dos mesmos numa fragmentação social com tudo aquilo que pode advir de positivo como de negativo. Todos nós podemos contactar como as nossas famílias se tornaram nucleares, como muitas vezes o nosso núcleo familiar não convive com os restantes parentes, e como muitas vezes o numero de amigos da família não abunda. Tudo isto se prende com esta progressiva autonomia e individualismo.
Este individualismo exige do indivíduo a construção da sua própria identidade através de um processo auto-reflexivo, uma vez que o núcleo social alargado não fornece já um modelo comportamental mais ou menos estereotipado. Desta forma os indivíduos são levados construir a sua identidade apartir de mescla de traços dispersos. toda esta constrtução poderá ou não fazer parte do seguinte plano, no entanto vemos com é este modelo social que sustenta o capitalismo selvagem!
“O mercado alimenta-se da infelicidade que gera: os medos, ansiedades e sofrimentos de inadequação pessoal que induz libertam o comportamento do consumidor indispensável à sua continuação.
“O projecto do self tornou-se fortemente mercadorizado” “O consumo de bens novos torna-se em parte um substituto do genuíno desenvolvimento do self e a aparência substitui a essência à medida que os sinais de consumo bem sucedido começa de facto a sobrelevar os valores de uso dos bens e serviços”
“Os mass media apresentam rotineiramente modos de vida aos quais é suposto, toda a gente deva aspirar”
“Telenovelas são escapes, substitutos para satisfações que não se obtêm sob condições sociais normais”
Esta auto-reflexividade não está no entanto ao nível de grande parte da população não escolarizada ou pouco escolarizada, estas pessoas aderem por norma a discursos fáceis como o discurso religioso ou fundamentalista que lhes fornecem um modelo de “como ser” na sociedade previamente elaborado que não requer qualquer construção individual.
Penso que após esta abordagem estaremos plenamente aptos a perceber todos estes fenómenos de Hip-hop MTV, dos morangos com açúcar, todas as quintas das celebridades e de toda a estrumeira em que se transformaram os canais de televisão. Só assim podemos compreender como é que as pessoas se continuam a endividar até ao pescoço, com vivem nos shoppings e consomem mais do que podem, recorrendo inclusivamente a créditos ao consumo a juros absurdos para sustentarem a sua auto-estima e construção de si. Só assim podemos compreender como os nossos jovens estão a crescer vazios de valores e cheios de bens materiais fornecedores de alegria reconhecimento e auto-estima imediatos mas vazios e efémeros necessitando de uma constante alimentação de auto-estima através de novas compras para não frustrarem. Só assim podemos compreender os frutos desta máquina gigante engendrada por americanos e afins para colonizar e escravizar o mundo! E estão a consegui-lo!
Wednesday, November 09, 2005
Significado dos símbolos e cores da nossa bandeira
As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.
- Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando as chagas da quina do meio perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.
- Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
- A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.
- O verde simboliza a esperança.
- O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate. Autores da Bandeira Republicana: Columbano, João Chagas, Abel Botelho.
Tuesday, November 08, 2005
Monday, November 07, 2005
Zona-P
Benvindo à zona-P: a dimensão da quina, onde as coisas
normais não acontecem muitas vezes.
Existem vários locais neste planeta que são
constantemente bombardeados com ondas magnéticas
de choque, estou-me a lembrar do famosíssimo triangulo
das bermudas onde inúmeras aeronaves e embarcações se
perderam para sempre sem deixar rasto, ou do célebre
mosteiro de Rasputin, que ninguém sequer lembra que
alguma vez alguém lá se perdeu (amnésia de massas).
Não existe no entanto zona mais perigosa do que a zona
P. É uma zona onde as confluências electromagnéticas
provocadas pelo escudo magnético do planeta em relação`
aos ventos solares, são mais fortes. Estou a falar é
claro de um local aparentemente calmo e pacato, estou
a falar de um país que se autodenomina de Portugal -
os parapsicólogos chamam-lhe de Zona P. É um local onde
"o efeito hipnose de massas é mais intenso" - indica o Prof.
Charles Brown da Universidade de Wisconsin.
A história deste pequeno país está marcada por episódios
de pura parapsicologia de massas, embora "as pessoas que
lá vivem nem se quer têm a consciência disso!" - reclama
Dra. Vivian Sá. Entre os inúmeros casos conhecidos de
parapsicologia podemos apontar o caso do D. Sebastião
(um poltergeist de nível 5 que afirmava ser o Rei de Portugal
que um dia iria voltar para salvar o país da desgraça).
Mas foi no século XX que os fenómenos de parapsicologia de
massas ocorreram com mais frequencia - com o caso dos Três
Pastorinhos que afirmaram contactar com a Virgem Maria -
este caso foi testemunhado por muitas pessoas que se deslocaram
ao local, tendo inclusivamente observado uma estranha bola
de fogo a pairar sobre eles. Este caso foi estudado pela
parapsicóloga Dra. Irvine G. Powells que afirma ser dos
casos mais surpreendentes pois metade das pessoas que estavam
a assistir, simplesmente não existiam na realidade, eram de
facto ilusões dos poucos fiéis que assistiam à cena, de que
estavam no meio de uma multidão. "Isto pode-nos fazer pensar
um pouco sobre o próprio método científico" - reclama Dra.
Irvine - "de facto ao validar uma dada teoria científica nada
pode impedir que estas ondas de choque possam interferir na
interpretação de certos resultados".
Mais recentemente ocorreu neste país outros casos dignos
de registo, em particular: um maremoto numa zona turística
(Algarve) que não chegou a existir, foi apenas uma ilusão
colectiva, e um Arrastão Brasileiro que afinal também se revelou
ser uma ilusão colectiva.
Dra. Irvine e o Prof. Charles Brown estão convictos que
esta zona tem um potêncial para o aparecimento de poltergeists
único no planeta, onde as pessoas e os fantasmas convivem
entre si sem distinção. Inclusivamente alguns dos fantasmas
chegam a tomar o poder político e levar avante as
suas ideologias que definem o seu ser.
"De facto, teremos de nos perguntar sobre se é real ou não,
um fantasma que activamente toma redeas do poder político
institucional e local de um país" - indica Vivian Sá - "inclusivamente
antigos Presidentes da República, mascaram a data das suas
próprias mortes, e levantam-se de novo para o combate eleitoral
interminavel pela Presidência da República."
PS: este post nunca existiu.
normais não acontecem muitas vezes.
Existem vários locais neste planeta que são
constantemente bombardeados com ondas magnéticas
de choque, estou-me a lembrar do famosíssimo triangulo
das bermudas onde inúmeras aeronaves e embarcações se
perderam para sempre sem deixar rasto, ou do célebre
mosteiro de Rasputin, que ninguém sequer lembra que
alguma vez alguém lá se perdeu (amnésia de massas).
Não existe no entanto zona mais perigosa do que a zona
P. É uma zona onde as confluências electromagnéticas
provocadas pelo escudo magnético do planeta em relação`
aos ventos solares, são mais fortes. Estou a falar é
claro de um local aparentemente calmo e pacato, estou
a falar de um país que se autodenomina de Portugal -
os parapsicólogos chamam-lhe de Zona P. É um local onde
"o efeito hipnose de massas é mais intenso" - indica o Prof.
Charles Brown da Universidade de Wisconsin.
A história deste pequeno país está marcada por episódios
de pura parapsicologia de massas, embora "as pessoas que
lá vivem nem se quer têm a consciência disso!" - reclama
Dra. Vivian Sá. Entre os inúmeros casos conhecidos de
parapsicologia podemos apontar o caso do D. Sebastião
(um poltergeist de nível 5 que afirmava ser o Rei de Portugal
que um dia iria voltar para salvar o país da desgraça).
Mas foi no século XX que os fenómenos de parapsicologia de
massas ocorreram com mais frequencia - com o caso dos Três
Pastorinhos que afirmaram contactar com a Virgem Maria -
este caso foi testemunhado por muitas pessoas que se deslocaram
ao local, tendo inclusivamente observado uma estranha bola
de fogo a pairar sobre eles. Este caso foi estudado pela
parapsicóloga Dra. Irvine G. Powells que afirma ser dos
casos mais surpreendentes pois metade das pessoas que estavam
a assistir, simplesmente não existiam na realidade, eram de
facto ilusões dos poucos fiéis que assistiam à cena, de que
estavam no meio de uma multidão. "Isto pode-nos fazer pensar
um pouco sobre o próprio método científico" - reclama Dra.
Irvine - "de facto ao validar uma dada teoria científica nada
pode impedir que estas ondas de choque possam interferir na
interpretação de certos resultados".
Mais recentemente ocorreu neste país outros casos dignos
de registo, em particular: um maremoto numa zona turística
(Algarve) que não chegou a existir, foi apenas uma ilusão
colectiva, e um Arrastão Brasileiro que afinal também se revelou
ser uma ilusão colectiva.
Dra. Irvine e o Prof. Charles Brown estão convictos que
esta zona tem um potêncial para o aparecimento de poltergeists
único no planeta, onde as pessoas e os fantasmas convivem
entre si sem distinção. Inclusivamente alguns dos fantasmas
chegam a tomar o poder político e levar avante as
suas ideologias que definem o seu ser.
"De facto, teremos de nos perguntar sobre se é real ou não,
um fantasma que activamente toma redeas do poder político
institucional e local de um país" - indica Vivian Sá - "inclusivamente
antigos Presidentes da República, mascaram a data das suas
próprias mortes, e levantam-se de novo para o combate eleitoral
interminavel pela Presidência da República."
PS: este post nunca existiu.
Friday, November 04, 2005
A ESPANTOSA COMPLACÊNCIA
" Basta haver um ar de revolta social contra o “sistema”, um ar de “multiculturalismo” revolucionário dos “deserdados da terra” contra os ricos (os que têm carro, os pequenos lojistas, os stands de automóveis, os pequenos comércios), para a velha complacência face à violência vir ao de cima. Fossem neo-nazis os autores dos tumultos e a pátria e a civilização ficavam em perigo, mas como são jovens muçulmanos da banlieue, já podem partir tudo. Não são vândalos, são “jovens" reagindo à “violência policial”, são “vítimas” do desemprego e do racismo dos franceses, justificados na sua "revolta", e têm que ser tratados com luvas verbais e delicadeza politicamente correcta. Os maus são as forças da ordem, os governantes, os polícias, os bombeiros e todos os que mostram uma curiosidade indevida pelos seus bairros de território libertado. No fundo, não é novidade nenhuma. Há muitos anos que é assim, que estas questões são tratadas com imensa vénia, não vão os “jovens” zangarem-se e vingarem-se. A culpa é nossa, não é?"
Opinião publicada por Pacheco Pereira no Blogue Abrupto:
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Os media europeus sao horríveis. Absolutamente horríveis, quem ouvir ou ler um noticiário europeu fica com a impressão que os policias sao uns malandros, que perseguiram dois pobres inocentes desgraçados e que os encostaram aos cabos eléctricos e os mataram propositadamente…Estas são as mesmas pessoas que culpam Bush pelo atentados em Londres, que culparam Aznar e Bush pelos atentados em Madrid, que querem que os EUA negoceiem com Bin Laden (Soares e outros), são pessoas que passeiam as suas opiniões de “peace and love” mas que não oferecem alternativa quando algo de errado acontece. Para eles a pobreza desculpa tudo, as pessoas sao pobres por isso organizam-se em gangs, pegam em armas, roubam, saqueiam, destroem, cometem actos de terrorismo, etc. Não tem outra alternativa, são desgraçados, descriminados, e tem de cometer crimes para sobreviver. Mas então e as pessoas que são pobres e que trabalham honestamente para que os seus filhos possam estudar e ter um futuro melhor? E os portugueses em Franca e noutros locais do mundo que abrem pequenos restaurantes, que trabalham na construção civil que comem o pão que o diabo amassou para que os seus filhos tenham um futuro melhor? Alguém os ve cometer crimes? Será’ que porque alguém faz parte de uma minoria isso e’ um bilhete directo para a violência e roubo? Revolta-me isto que eu gosto de chamar a “cultura do pobrezinho e do desgraçadinho”. E’ revoltante! As regras de sociedade sao para cumprir, e sao para cumprir por todos, minorias inclusive’.
(Carlos Carvalho, Ottawa, Canadá)
Opinião publicada por Pacheco Pereira no Blogue Abrupto:
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Os media europeus sao horríveis. Absolutamente horríveis, quem ouvir ou ler um noticiário europeu fica com a impressão que os policias sao uns malandros, que perseguiram dois pobres inocentes desgraçados e que os encostaram aos cabos eléctricos e os mataram propositadamente…Estas são as mesmas pessoas que culpam Bush pelo atentados em Londres, que culparam Aznar e Bush pelos atentados em Madrid, que querem que os EUA negoceiem com Bin Laden (Soares e outros), são pessoas que passeiam as suas opiniões de “peace and love” mas que não oferecem alternativa quando algo de errado acontece. Para eles a pobreza desculpa tudo, as pessoas sao pobres por isso organizam-se em gangs, pegam em armas, roubam, saqueiam, destroem, cometem actos de terrorismo, etc. Não tem outra alternativa, são desgraçados, descriminados, e tem de cometer crimes para sobreviver. Mas então e as pessoas que são pobres e que trabalham honestamente para que os seus filhos possam estudar e ter um futuro melhor? E os portugueses em Franca e noutros locais do mundo que abrem pequenos restaurantes, que trabalham na construção civil que comem o pão que o diabo amassou para que os seus filhos tenham um futuro melhor? Alguém os ve cometer crimes? Será’ que porque alguém faz parte de uma minoria isso e’ um bilhete directo para a violência e roubo? Revolta-me isto que eu gosto de chamar a “cultura do pobrezinho e do desgraçadinho”. E’ revoltante! As regras de sociedade sao para cumprir, e sao para cumprir por todos, minorias inclusive’.
(Carlos Carvalho, Ottawa, Canadá)
Thursday, November 03, 2005
O novo comuna
Estamos em 2012. Foram criadas brigadas - as SS, para desalojar as
hordes de bandidos que ocupavam casas que nem desocupadas estavam...
(...)
abro o livro da escola do meu puto e leio o seguinte:
"Depois dos novos ricos, temos os novos comunas. Comente esta frase."
(...)
hordes de bandidos que ocupavam casas que nem desocupadas estavam...
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abro o livro da escola do meu puto e leio o seguinte:
"Depois dos novos ricos, temos os novos comunas. Comente esta frase."
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