O senhor louça estava em casa e, qual não foi o seu espanto quando dá conta de um ratinho pequenino debaixo do seu sofá. O senhor Anacleto pega no ratinho ao colo, dá-lhe beijinhos, abraços e comidinha voltando a por o ratinho de novo debaixo do sofá.No dia seguinte ao desligar a Tv. depois de ouvir o fantástico debate onde participara a anã drago e, ao preparar-se para enfiar a chanata no pé lá está o ratinho…oh que lindo balbuciou Anacleto e, pega mais uma vez nele ao colo, dá-lhe beijinhos, abraços e comidinha.Ao fim de uma semana descobre que afinal são dois!!!Oh que romântico! Um casalinho e, como havia já havia feito com o primeiro pega mais uma vez com muito cuidado nos dois ratinhos muito lindos queridos e bem cheirosos para os encher de beijinhos abraços e comidinha…os ratinhos regozijam-se de pança cheia. Uma semana depois descobre um ninho pequenino atrás do sofá e, qual não é o seu espanto quando lá descobre a sua meiazinha do pato Donald bem como raspas roídas da sua colcha, do seu cabo de Internet e da ficha do seu micro ondas mas… ooooooooooooooohhh eram tão queridos os ratinhos bebés… 6 ratinhos tão lindos, tão pequeninos. E então, Anacleto pegou na prole ao colo e deu-lhes muitos beijinhos abraços e comidinha. Um mês mais tarde, depois de alimentar os ratinhos lindos com os pão de forma, bolachas integrais e chouriço de sangue louça descobre 6 novos ninhos na sua casa…ohhhh que feliz que ficou louçã !!! Tantos ratinhos lindos e dignos do seu apreço e atenção (tão bonitos que quase jurava que poderiam votar) e então pegou em todos e tratou-os da mesma forma que havia tratado os outros. Ao fim de mais um mês eram 36 os ninhos mais um mês eram 1296..oh que LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS pensava louça…a minha casa está muito mais rica, muito mais viva, diversa e colorida, enquanto os animais guinchavam em busca de qualquer coisa que pudessem roer…os tornozelos de louça nunca mais voltaram a ser os mesmos, estavam irreconhecíveis mas o que era isso perante tamanho fenómeno de vida que é a dignidade de se ser rato e existir neste mundo cruel cheio de homens maus que não lhes dão abrigo. A auto-estima de louça subia de dia para dia… ao fim de mais um mês não se podia pisar o soalho por isso louça fez o obséquio de comprar uns estrados que assentou sobre uns cavaletes, andando agora curvado numa plataforma improvisada da qual enviava migalhas e outros alimentos aos seus “filhinhos”…tantos que eles eram agora, outro mês havia passado e eles eram agora 1.679.816, alguns tinham começado a morrer e o cheiro dos cadáveres não incomodava muito porque os ratinhos acabavam por se alimentar dos mesmos para garantir calorias para a próxima criação… Entretanto a vida de Louça não estava fácil. Deixou de poder sair de casa pois tinha muitos ratinhos para cuidar e dar beijinhos.Os ratinhos haviam-lhe roído mais de metade da casa para fazer os seus ninhos, desde os cortinados ao parquet…mas afinal de contas todos têm direito à vida pensava o Anacleto. O esterco começava a tornar-se insuportável…os vizinhos queixavam-se do cheiro e do barulho e Louçã gritava vestido de robe da ombreira da porta que todos tinham directo à vida!!! E que se não respeitavam a vida dos ratinhos é porque eram uns criminosos genocidas! De cada vez que entreabria a porta para dizer estes comentários humanistas os ratos corriam aos milhares para fora da mesma guinchando e descendo as escadas rumo à rua invadindo e danificando as habitações dos restantes cidadãos da rua… 1 Mês depois Louçã foi despejado pelo senhorio e dirigiu-se para o hospital de santa Maria para ser tratado das feridas causadas pelos ratos, a consulta foi marcada para daí a 8 meses e louça teve de vender o seu topo de gama para pagar a um médico privado queixando-se do capitalismo e dos privatizados mas esquecendo-se dos verdadeiros motivos que levam à sobrelotação do sistema publico.
---------Moral da históriaDar guarida a todos os imigrantes que se abeiram ás nossas portas é meio caminho andado para a miséria…todos nós aqui no fórum sabemos disso. Infelizmente a canhota não tem consciência deste processo, e muito provavelmente não iria sequer perceber a moral da história acima descrita num tempo acelerado para melhor se compreender os efeitos destas medidas permissivas e pseudo-humanistas (capitalistas selvagens). Os imigrantes têm de ser contratados e não autorizados a entrar para serem posteriormente legalizados. Os imigrantes não podem ser atravessar as nossas fronteiras criminosa e impunemente as nossas sem autorização prévia do nosso estado (que já não são mas que deveriam de ser os portugueses). Um imigrante ilegal é um criminoso no pois não respeita a lei fronteiriça. Aliás este estudo está feito em etologia, está demonstrado que a densidade populacional extrema entre os ratos faz emergir os índices de violência entre os mesmos, originando ataques de loucura e mordedoras nos restantes elementos que com eles têm de partilhar o espaço. Nas nossas cidades não é diferente. Existe uma enorme taxa de imigrantes desempregados que têm de arranjar forma de encher a barriga "Apesar da redução de oportunidades no mercado de trabalho português - onde a taxa de desemprego deverá chegar aos 7,4% até final deste ano e aos 7,7% no próximo -, os imigrantes continuam a chegar de forma descontrolada. ". Os guetos não param de aumentar. As câmaras municipais planeiam, com os nossos impostos, fazer habitações sociais para dar aos imigrantes, mas, mal anunciam a medida os guetos aumentam exponencialmente pois atraem gente de outras zonas. Aqueles que conseguem casa tratam de se reproduzir, agora com melhor qualidade do que nunca… qual será a sustentabilidade deste sistema??? É algo que a esquerda não pensa…
Monday, October 24, 2005
Thursday, October 20, 2005
O que aconteceu no dia 9 de Outubro de 2005
8h00 - Abrem as urnas
8h01 - Santana Lopes vota vindo directamente da noite
8h15 - Soares acorda e não sabe que dia é
8h16 - Soares vai à casa de banho e perde-se no corredor
8h30 - Sócrates vota e comenta para o "amigo" que hoje vai ser um grande dia
8h32 - Maria Barroso descobre Soares na cozinha e leva-o para a cama
8h45 - Carrilho acorda e telefona à Bárbara para se juntarem para irem votar
9h00 - Zezinha entra na missa antes de ir votar
9h35 - Santana Lopes deita-se
11h00 - Foi colocado um banco à frente da mesa de voto nº 2 da secção de voto 54.
11h01 - Marques Mendes vota na mesa 2 da secção 54.
11h02 - Foi retirado o banco
11h30 - Jerónimo de Sousa chega à sede do PCP onde começa a ouvir cassetes de tempos antigos e músicas revolucionárias
11h45 - Louça fuma o segundo charro do dia e já se está a borrifar para os resultados
12h00 -Soares consegue finalmente levantar-se e veste-se para ir votar
12h05 -Maria Barroso volta a vestir Soares depois de lhe virar as calças para o direito
12h30 - Soares Júnior vota e telefona ao pai a pedir ajuda
13h00 - Seara vai votar aproveitando o intervalo do jogo da manha na SportTV
13h00 - Soares chega ao local de voto
13h05 - Soares adormece na fila para votar
13h06 - Soares acorda e não sabe onde está
13h10 - Soares vota mas não sabe onde pôs a cruzinha
13h15 - A caminho de casa Maria Barroso vê uma cruz desenhada na mão de Soares
15h00 - Carrilho vota mas não cumprimenta o presidente da mesa
15h30 - Carmona vota e mostra-se confiante perante os outros dois candidatos homens e as duas mulheres.
15h31 - Sá Fernandes vota e re-afirma-se homem
15h32 - Ruben de Carvalho mostra com orgulho a sua masculinidade num voto poderoso
15h33 - Zezinha sai da missa e vai votar e diz não conhecer nenhum Carmona
15h34 - Carrilho não se pronuncia e fecha-se no quarto a brincar com uma Barbie já antiga
17h00 - Louçã vota e manda uma marrada na porta de tão charrado que está. Embora com aparato no impacto o incidente é levado a rir.
17h15 - Soares adormece
19h00 - Carmona ganha Lisboa
19h01 - Seara arrasa em Sintra
19h02 - Rio esmaga no Porto
19h30 - Soares acorda e telefona ao filho a dar-lhe os parabéns
19h31 - Maria Barroso mete Soares na cama e pede-lhe para dormir
20h00 - Carrilho discursa não assumindo a derrota e acusando Carmona de ser mau
20h30 - Sócrates esconde-se numa sala no largo do Rato e faz beicinho
20h45 - Jorge Coelho culpa a direita fascista
21h30 - Mudam as pilhas ao Jerónimo de Sousa
21h31 - Jerónimo de Sousa faz um discurso de vitória e exulta frases de 1917
22h00 - Carmona abre uma garrafa de whisky mas esconde-a de Sá Fernandes e de Miguel Portas
22h30 - Avelino Ferreira Torres foge para o Marco mas como não conhece a cidade perde-se e acaba aos pontapés aos caixotes do lixo
22h45 - Em Gondomar o Major explode com a vitória e quer bater em tudo e todos
23h00 - Fátima Felgueiras distribui pelouros por alguns presos e mete uma muda de roupa num saco azul em caso de ter de sair, só cabe uma muda de roupa porque o saco está cheio
23h10 - Soares acorda e comemora a vitória como Presidente. Maria Barroso mete-o na cama e dá-lhe dois comprimidos
23h15 - Barbara manda Carrilho para a cama sem jantar e tira-lhe o Ken durante uma semana por castigo
23h30 - João Soares chora em Sintra e prepara candidatura a uma Junta na margem sul
00h00 - Zezinha é eleita e comemora com um chá e umas torradas
00h01 - Soares adormece sem perceber o que aconteceu
00h02 - Santana Lopes acorda e vai para a noite .
"Postado" por Honra Zamora no Forum nacional
8h01 - Santana Lopes vota vindo directamente da noite
8h15 - Soares acorda e não sabe que dia é
8h16 - Soares vai à casa de banho e perde-se no corredor
8h30 - Sócrates vota e comenta para o "amigo" que hoje vai ser um grande dia
8h32 - Maria Barroso descobre Soares na cozinha e leva-o para a cama
8h45 - Carrilho acorda e telefona à Bárbara para se juntarem para irem votar
9h00 - Zezinha entra na missa antes de ir votar
9h35 - Santana Lopes deita-se
11h00 - Foi colocado um banco à frente da mesa de voto nº 2 da secção de voto 54.
11h01 - Marques Mendes vota na mesa 2 da secção 54.
11h02 - Foi retirado o banco
11h30 - Jerónimo de Sousa chega à sede do PCP onde começa a ouvir cassetes de tempos antigos e músicas revolucionárias
11h45 - Louça fuma o segundo charro do dia e já se está a borrifar para os resultados
12h00 -Soares consegue finalmente levantar-se e veste-se para ir votar
12h05 -Maria Barroso volta a vestir Soares depois de lhe virar as calças para o direito
12h30 - Soares Júnior vota e telefona ao pai a pedir ajuda
13h00 - Seara vai votar aproveitando o intervalo do jogo da manha na SportTV
13h00 - Soares chega ao local de voto
13h05 - Soares adormece na fila para votar
13h06 - Soares acorda e não sabe onde está
13h10 - Soares vota mas não sabe onde pôs a cruzinha
13h15 - A caminho de casa Maria Barroso vê uma cruz desenhada na mão de Soares
15h00 - Carrilho vota mas não cumprimenta o presidente da mesa
15h30 - Carmona vota e mostra-se confiante perante os outros dois candidatos homens e as duas mulheres.
15h31 - Sá Fernandes vota e re-afirma-se homem
15h32 - Ruben de Carvalho mostra com orgulho a sua masculinidade num voto poderoso
15h33 - Zezinha sai da missa e vai votar e diz não conhecer nenhum Carmona
15h34 - Carrilho não se pronuncia e fecha-se no quarto a brincar com uma Barbie já antiga
17h00 - Louçã vota e manda uma marrada na porta de tão charrado que está. Embora com aparato no impacto o incidente é levado a rir.
17h15 - Soares adormece
19h00 - Carmona ganha Lisboa
19h01 - Seara arrasa em Sintra
19h02 - Rio esmaga no Porto
19h30 - Soares acorda e telefona ao filho a dar-lhe os parabéns
19h31 - Maria Barroso mete Soares na cama e pede-lhe para dormir
20h00 - Carrilho discursa não assumindo a derrota e acusando Carmona de ser mau
20h30 - Sócrates esconde-se numa sala no largo do Rato e faz beicinho
20h45 - Jorge Coelho culpa a direita fascista
21h30 - Mudam as pilhas ao Jerónimo de Sousa
21h31 - Jerónimo de Sousa faz um discurso de vitória e exulta frases de 1917
22h00 - Carmona abre uma garrafa de whisky mas esconde-a de Sá Fernandes e de Miguel Portas
22h30 - Avelino Ferreira Torres foge para o Marco mas como não conhece a cidade perde-se e acaba aos pontapés aos caixotes do lixo
22h45 - Em Gondomar o Major explode com a vitória e quer bater em tudo e todos
23h00 - Fátima Felgueiras distribui pelouros por alguns presos e mete uma muda de roupa num saco azul em caso de ter de sair, só cabe uma muda de roupa porque o saco está cheio
23h10 - Soares acorda e comemora a vitória como Presidente. Maria Barroso mete-o na cama e dá-lhe dois comprimidos
23h15 - Barbara manda Carrilho para a cama sem jantar e tira-lhe o Ken durante uma semana por castigo
23h30 - João Soares chora em Sintra e prepara candidatura a uma Junta na margem sul
00h00 - Zezinha é eleita e comemora com um chá e umas torradas
00h01 - Soares adormece sem perceber o que aconteceu
00h02 - Santana Lopes acorda e vai para a noite .
"Postado" por Honra Zamora no Forum nacional
Acerca do post anterior
Epa, eu longe de mim estar a querer
contradizer o que disse o ilustre poeta,
escritor e pensado que falou antes de mim,
mas eu desvalorizo completamente a morte.
A morte apenas significa a mudança, e como
a vida é mudança, a morte "apenas" legitima
a vida. Pois, estou a ser irónico, a morte
é a única razão de existência da vida.
Será que este Sr. Fernando Pessoa, que
nem se quer levou o doutoramento Hononis
Causa do país dos Liliputianos, era a favor
da Europa, da formação de um estado federal
europeu? A união faz a força, ou não foi
por isso que os tugas partiram em busca
das índias? Porque estavam tão sozinhos
e aborrecidos aqui neste canto da Europa,
que acharam bem melhor partir em busca de
mundos e aventuras, para que um dia o mundo
fosse todo cristão, e no mínimo toda a gente
falasse o Português. Este Sr. Fernando Pessoa
ao falar assim é totalmente um anti-Lennon,
ou seria antes o John Lennon um anti-Pessoa?
Melhor ainda, não serão eles dois a mesma
pessoa? AHHHHHHHHHHHHHHHHH!! (estou branco
como cal) são parecidos!!! O Lennon é a
reincarnação do Pessoa, eles são a mesma pessoa,
um anti-cristo que veio à Terra para nos
confundir a mona! Ganda nóia!
Bom enfim, se alguma coisa morre, outra
coisa tem de nascer, tb n digo q
temos de abrir as portas para tudo
o q é gente, teremos de salvaguardar as
jóias do nosso império como guardaríamos
a perdida biblioteca de Alexandria,
são coisas que simplesmente não podem morrer
(nem a memória do Pessoa/Lennon),
para por outro lado temos de estar dispostos
a aprender novas coisas, a reaprender
se for preciso e a adaptar às situações da
melhor maneira. Terá de haver um
equilibrio entre as duas coisas: por um lado
não podemos aprender demais porque
senão esquecemos o que nos foi ensinado para
trás e q nos define a nossa
identidade e razão de existência, por outro não
podemos simplesmente deixar
de aprender, porque aí seremos apenas
orangotangos a comer banana numa jaula,
apenas serviremos como objecto de estudo!
Ou estudas ou és estudado? Coloquemos
a moeda numa posição vertical em cima da mesa,
nem Lennon nem Pessoa!
contradizer o que disse o ilustre poeta,
escritor e pensado que falou antes de mim,
mas eu desvalorizo completamente a morte.
A morte apenas significa a mudança, e como
a vida é mudança, a morte "apenas" legitima
a vida. Pois, estou a ser irónico, a morte
é a única razão de existência da vida.
Será que este Sr. Fernando Pessoa, que
nem se quer levou o doutoramento Hononis
Causa do país dos Liliputianos, era a favor
da Europa, da formação de um estado federal
europeu? A união faz a força, ou não foi
por isso que os tugas partiram em busca
das índias? Porque estavam tão sozinhos
e aborrecidos aqui neste canto da Europa,
que acharam bem melhor partir em busca de
mundos e aventuras, para que um dia o mundo
fosse todo cristão, e no mínimo toda a gente
falasse o Português. Este Sr. Fernando Pessoa
ao falar assim é totalmente um anti-Lennon,
ou seria antes o John Lennon um anti-Pessoa?
Melhor ainda, não serão eles dois a mesma
pessoa? AHHHHHHHHHHHHHHHHH!! (estou branco
como cal) são parecidos!!! O Lennon é a
reincarnação do Pessoa, eles são a mesma pessoa,
um anti-cristo que veio à Terra para nos
confundir a mona! Ganda nóia!
Bom enfim, se alguma coisa morre, outra
coisa tem de nascer, tb n digo q
temos de abrir as portas para tudo
o q é gente, teremos de salvaguardar as
jóias do nosso império como guardaríamos
a perdida biblioteca de Alexandria,
são coisas que simplesmente não podem morrer
(nem a memória do Pessoa/Lennon),
para por outro lado temos de estar dispostos
a aprender novas coisas, a reaprender
se for preciso e a adaptar às situações da
melhor maneira. Terá de haver um
equilibrio entre as duas coisas: por um lado
não podemos aprender demais porque
senão esquecemos o que nos foi ensinado para
trás e q nos define a nossa
identidade e razão de existência, por outro não
podemos simplesmente deixar
de aprender, porque aí seremos apenas
orangotangos a comer banana numa jaula,
apenas serviremos como objecto de estudo!
Ou estudas ou és estudado? Coloquemos
a moeda numa posição vertical em cima da mesa,
nem Lennon nem Pessoa!
Tuesday, October 18, 2005
Defensor da nação decadente.
A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização. Considerar a humanidade como um todo é, virtualmente, considerá-la como nação; mas uma nação que deixe de ser nação passa a ser absolutamente o seu próprio meio. Ora um corpo que passa a ser absolutamente do meio onde vive é um corpo morto. A morte é isso - a absoluta entrega de si próprio ao exterior, a absoluta absorção no que cerca. Por isso o humanitarismo e o internacionalismo são conceitos de morte, só cérebros saudosos do inorgânico o podem agradavelmente conceber. Todo o internacionalista devia ser fuzilado para que obtenha o que quer, a integração verdadeira no meio a que tende a pertencer. Só existem nações, não existe humanidade.
Fernando Pessoa, in 'Textos Filosóficos e Esotéricos - 1915'
Monday, October 10, 2005
Terror muçulmano na europa...que teima em desculpabilizar! até quando?
Números de Janeiro de 2005 indicam um rápido aumento no numero de violações em Malmö, a terceira maior cidade da Suécia.
Houveram duas vezes mais relatos de violações por emboscada em 2004, seguindo a tendência do crescimento de crimes sexuais da última década. A polícia sugere que este aumento se deva ao à maior frequência das queixas das mulheres que estão mais determinadas a dirigirem-se à polícia. De qualquer forma, as estatísticas nacionais demonstram que há mais crimes contra crianças e que estes parecem ter dobrado durante os últimos dez anos.
O concelho nacional para a prevenção do crime mostra que o número de queixas de violações contra crianças continua a crescer dobrando realmente durante a última década com 258 queixas de violações a crianças com menos de 15 anos em 1995 contra 467 reportadas em 2004.
Também os assaltos aumentaram em 50% em Malmö apenas durante o Outono de 2004. Os processos nos tribunais suecos quadruplicaram entre 2000 e 2003. Durante as ultimas décadas a imigração mudou as faces das maiores cidades suecas, tal como desafiou a viabilidade dos seus estados de segurança social.
Em 1970, a Suécia tinha o quarto maior produto interno bruto per capita estando entre os países mais desenvolvidos com um income 6% superior á media da OCDE. Em 1997 ficou em 15º lugar com um produto interno bruto per capita 14% abaixo da média. Malmö tem uma grande concentração de imigrantes muçulmanos. De acordo com as estimativas, esta será uma cidade com maioria muçulmana dentro de 10 anos. O crime tem um crescimento exponencial nos guetos, que também estes, não param de crescer.
Alguns bairros de imigrantes na cidade têm uma taxa de desemprego (oficial) de 50%.
Um artigo que apareceu em 2003 fazia notar que poucas, das meninas entre os 6 e os 10 anos vestiam véus. Numa visita em Janeiro de 2005, cerca de 80% estavam cobertas na sala de aula. Apenas meia dúzia não estava. A Suécia tornou-se de repente muito populada por minorias tal como qualquer outro país na Europa. A percentagem de estrangeiros nascidos é mais ou menos equivalente à percentagem de imigrantes que os EUA tiveram na sua história até à 1ª guerra mundial. Rosengård parece ser toda imigrante. As escolas públicas não têm virtualmente crianças etnicamente suecas. Há histórias, familiares em outras partes da Europa, onde imigrantes do mundo islâmico declararam recentemente o uso obrigatório do véu ás professoras judaicas e destruíram livros que abordam tópicos judeus.
Será declaradamente racista mostrar a ligação entre o influxo de imigrante muçulmanos e as violações? Não se compararmos a situação com a vizinha Dinamarca onde esta moda tem sido evidenite há muitos anos.
Criminologista : os imigrantes são os campeões das violações
A agravada subida do numero de violações nos últimos 5 anos atribui-se na sua maioria a um grupo de imigrantes desempregados e alienados. “Nos últimos 5 a 10 anos houve uma tendência crescente para marginalizar e salientar os imigrantes” diz o professor Flemming Balvig, um criminologista da universidade de Copenhaga. “Como resultado, muitos imigrantes de segunda geração reagem com vários tipos de criminalidade incluindo a violação”
As violações muçulmanas preocupam
Estatísticas policiais revelam que em 68% das violações cometidas este ano o perpetrador era de uma minoria étnica. As organizações muçulmanas formaram já uma aliança para combater o problema crescente na segunda e terceira gerações de imigrantes envolvidos nos casos de violação contra meninas Dinamarquesas.
Tal como Robert spencer demonstrou, as violações podem de fato estar ligadas aos ensinamentos islâmicos da Jihad. Sobretudo estarão conectadas com as noções sobre a tarefa social da mulher na sociedade e o seu comportamento na esfera pública. Um Mufti islâmico em Copenhaga movimentou um aparato policial após declarar publicamente que as mulheres que se recusavam a usar o véu estavam a pedir para serem violadas. Aparentemente ele não é o único muçulmano na Europa a pensar desta forma.
O jornalista alemão Udo Ulfkotte disse numa recente entrevista de na Holanda que : agora podemos ver exemplos de jovens marroquinas sem véu com um também chamado “sorriso”, isto significa que é cortada à rapariga uma metade da face que vai desde a boca até à orelha, servindo assim de aviso para outras raparigas muçulmanas que se recusem a usar o véu.
No subúrbio muçulmano de Courneuve em França. 77% Das mulheres veladas usam véu apenas por temerem ser humilhadas ou molestadas pelas patrulhas de moral islâmica.
Hijab, o véu islâmico não é apenas uma peça de roupa. Serve para a demarcação da linha que separa as submissas mulheres muçulmanas e as prostitutas, que são consideradas mulheres não islâmicas que não merecem respeito e estão a pedir para serem violadas. O véu deve ser visto como um uniforme do totalitarismo do movimento, e um sinal para atacar aquelas que estão fora do movimento. Julgando à luz de Mufti, que disse que as mulheres que não usam véu estão apedir para serem violadas, como então poderemos acreditar que o uso do véu seja uma questão de escolha/opção? A liberdade para escolher para ser ou não violada se se vestir de acordo com a moda normal do país onde se reside? Esta é a liberdade europeia de 2005?
Mesmo assim a Suécia ao contrário da Dinamarca quase não tem debates sobre a imigração, a frustração está muito presente mas oculta ao mesmo tempo. 75% dos suecos acredita que muita gente no seu país não gosta de muçulmanos, mais do que qualquer outra população europeia. Mesmo na Holanda, que recentemente sofreu violentos conflitos após o assassinato do critico do Islão Theo Van Gogh, a taxa de pessoas que não gosta de muçulmanos é menor do que na Suécia. No entanto não é suposto falar-se de tais coisas na Suécia pois tais comentários seriam “racistas”.
A lei sueca proíbe discursos de ódio contra minorias rácicas e estas medidas foram mesmo acentuadas. Têm havido por exemplo um crescente número de violações em gang a mulheres suecas por imigrantes muçulmanos, mas os suecos mesmo assim têm de ter muito cuidado ao falar “deles”. A 25 de Maio, o neo-nazi Bjorn Bjorkqvist foi sentenciado a dois meses de prisão por escrever “ não penso estar sozinho neste sentimento de enjoo quando leio acerca de raparigas suecas que são violadas por hordas de imigrantes”.
As violações na capital estão a espalhar-se, 40% mais desde 1999 até 2000 e mais de 13% só este ano. A divisão de assaltos e crimes violentos diz que as estatísticas são surpreendentes - o numero crescente de casos de violações tem uma ligação ao “background” étnico e isso é muito claro. - No entanto Larsen, o inspector da polícia de Oslo, não quer especular acerca das razões de tais acontecimentos. Enquanto 65% das violações são classificadas como vindas de um background não branco-ocidental sendo que este (não branco ocidental) constitui apenas 14,3% da população de Oslo. As mulheres norueguesas foram as vítimas em 80% dos casos sendo apenas 20% originaria de contextos estrangeiros
Europa: tolerando a intolerância
Um incrível mas revelador artigo mostra-nos aquilo que todos precisamos de saber acerca do fetiche multiculturalismo da Europa e de algumas partes da América do norte que nunca se referem ás necessidades de mudar o Islão. Aparentemente os jornais noruegueses reportaram que 65% das violações das mulheres norueguesas eram inflingidas por imigrantes não ocidentais – categoria que na Noruega engloba maioritariamente muçulmanos – o artigo de um professor de antropologia social da universidade de Oslo (reparem no nome Unni Wikan ) diz que : “as mulheres devem de ter responsabilidade nas suas violações porque os homens muçulmanos acham as suas roupas provocadoras” a conclusão do professor não foi a de que os homens vivendo nos países ocidentais necessitassem de se ajustar as normas e costumes ocidentais mas exactamente o contrario que,“as mulheres norueguesas precisam de entender que vivemos numa sociedade multicultural e têm de se adaptar a isso”.
A conclusão que podemos tirar de tudo isto é a de que as autoridades na Suécia e na Noruega sabem, ou devem de saber, sobre a quantidade de distúrbios provocados por imigrantes muçulmanos tais como as violações de mulheres escandinavas e mesmo assim escolhem não tornar esta informação pública.
Talvez ela seja politicamente incorrecta, revelando os efeitos nocivos de várias décadas de politicas de imigração inconscientes.
Talvez vá destruir muitos sonhos multiculturais entre as elites intelectuais, que construíram as suas carreiras e reputações defendendo o quão culturalmente enriquecedor iria ser se a população estivesse toda misturada.
Como resultado, a segurança das jovens e mulheres escandinavas é sacrificada para que esta linda imagem de uma sociedade multicultural se mantenha intacta. É uma demonstração aterradora de um continente euro-arabe que parece preocupar-se mais com as populações de imigrantes do que em proteger os seus próprios cidadãos.
fonte original para quem souber suéco :
http://sydsvenskan.se/malmo/article89626.ece
Na terra de cegos, quem não tem olhos é rei!
Um deficiente, pelo facto de ter tido uma
incapacidade física,não deixa de ser uma pessoa com
personalidade própria que também necessita e gosta
de ter a sua relação sexual». É com base neste princípio
que Eduardo Saraiva está a desenvolver a ideia de facultar
serviços sexuais a pessoas com deficiência. Ressalvando
que o projecto “Luxúria para Pessoas Diferentes”
ainda «é um embrião »,este cidadão com paralisia
cerebral explicou ao Destak que serão precisos
50 associados para assegurar a sua viabilidade económica:
«O associado paga 40 euros por mês e mais 10 euros
por consulta, para que cada uma das duas colaboradoras
possa receber mil euros mensalmente».Mostrando-
se consciente de que «este projecto é muito arrojado
para a mentalidade portuguesa », Eduardo Saraiva
afirmou já existir «muita gente interessada». Admitindo
que a nível particular já ajuda a «prestar cuidados
de saúde», este administrativo ainda não ponderou
como ultrapassar as questões legais em que o seu projecto
esbarra: a prostituição em Portugal não é permitida
por lei.Contactado pelo Destak, o responsável pelo pelouro
da vida autónoma da Associação Portuguesa de Deficientes
referiu que «não há enquadramento favorável à criação
desses serviços em termos de legalidade». Alertando que
seria necessário «conhecer em pormenor o projecto para ter
uma posição mais avaliada»,Pedro Oliveira afirmou
que «não nos choca esta questão da sexualidade».
«Estamos conscientes de que, quando promovemos
a capacidade de independência, essa filosofia é
transversal a todas as áreas da vida da pessoa», acrescentou.
Já para o Secretariado Nacional para a Reabilitação
e Integração das Pessoas com Deficiência, «é
evidente que as pessoas com necessidades especiais precisam
também de cuidados especiais para que todos os
serviços estejam acessíveis.» Fonte oficial daquele organismo
afirmou ao Destak que esse «é um princípio básico
para a integração das pessoas com deficiência»,
pelo que «numa perspectiva teórica reconhece-se essa
necessidade».Pedro Oliveira conclui: «Acreditamos
que com a capacidade empreendedora das pessoas,
elas próprias,com determinadas condições,irão poder
realizar-se em todas as dimensões.
DINAMARQUÊS COMO EXEMPLO
Torben Hansen, um dinamarquês com paralisia cerebral,
colocou uma acção em tribunal para que o governo
do seu país ajude a pagar os serviços das prostitutas
que se deslocam à sua residência.«Quero que eles
cubram as despesas extra, porque é mais caro as prostitutas
virem a minha casa do que eu ir a um bordel, o
que me é impossível», afirmou Hansen à BBC.
--- in Destak 10-10-2005
De facto acho que deveriam inclusivamente serem dados subsídios
aos deficientes que se querem drogar, pois a sua deslocação ao
Casal Ventoso é penosa, tanto para lá entrar como para de lá sair,
dado que os deficientes são mais propensos a ficarem "agarrados",
dado que o Casal Ventoso tem poucos acessos para deficientes (normalmente
ficam com a cadeira de rodas encravada nalguma "pedra" que se encontra no
caminho).
Outra injustiça é no pedido de cunhas e outros favores nos serviços
públicos, muitas vezes para passar à frente dos outros, os chefes de
secção costumam cobrar quantias demasiado avultadas quando se tratam
de deficientes a requere-las, pois sabem que estes não têm outra alternativa
- ora os deficientes deviam ter direito a um subsídio para as cunhas.
Tenho dito!
incapacidade física,não deixa de ser uma pessoa com
personalidade própria que também necessita e gosta
de ter a sua relação sexual». É com base neste princípio
que Eduardo Saraiva está a desenvolver a ideia de facultar
serviços sexuais a pessoas com deficiência. Ressalvando
que o projecto “Luxúria para Pessoas Diferentes”
ainda «é um embrião »,este cidadão com paralisia
cerebral explicou ao Destak que serão precisos
50 associados para assegurar a sua viabilidade económica:
«O associado paga 40 euros por mês e mais 10 euros
por consulta, para que cada uma das duas colaboradoras
possa receber mil euros mensalmente».Mostrando-
se consciente de que «este projecto é muito arrojado
para a mentalidade portuguesa », Eduardo Saraiva
afirmou já existir «muita gente interessada». Admitindo
que a nível particular já ajuda a «prestar cuidados
de saúde», este administrativo ainda não ponderou
como ultrapassar as questões legais em que o seu projecto
esbarra: a prostituição em Portugal não é permitida
por lei.Contactado pelo Destak, o responsável pelo pelouro
da vida autónoma da Associação Portuguesa de Deficientes
referiu que «não há enquadramento favorável à criação
desses serviços em termos de legalidade». Alertando que
seria necessário «conhecer em pormenor o projecto para ter
uma posição mais avaliada»,Pedro Oliveira afirmou
que «não nos choca esta questão da sexualidade».
«Estamos conscientes de que, quando promovemos
a capacidade de independência, essa filosofia é
transversal a todas as áreas da vida da pessoa», acrescentou.
Já para o Secretariado Nacional para a Reabilitação
e Integração das Pessoas com Deficiência, «é
evidente que as pessoas com necessidades especiais precisam
também de cuidados especiais para que todos os
serviços estejam acessíveis.» Fonte oficial daquele organismo
afirmou ao Destak que esse «é um princípio básico
para a integração das pessoas com deficiência»,
pelo que «numa perspectiva teórica reconhece-se essa
necessidade».Pedro Oliveira conclui: «Acreditamos
que com a capacidade empreendedora das pessoas,
elas próprias,com determinadas condições,irão poder
realizar-se em todas as dimensões.
DINAMARQUÊS COMO EXEMPLO
Torben Hansen, um dinamarquês com paralisia cerebral,
colocou uma acção em tribunal para que o governo
do seu país ajude a pagar os serviços das prostitutas
que se deslocam à sua residência.«Quero que eles
cubram as despesas extra, porque é mais caro as prostitutas
virem a minha casa do que eu ir a um bordel, o
que me é impossível», afirmou Hansen à BBC.
--- in Destak 10-10-2005
De facto acho que deveriam inclusivamente serem dados subsídios
aos deficientes que se querem drogar, pois a sua deslocação ao
Casal Ventoso é penosa, tanto para lá entrar como para de lá sair,
dado que os deficientes são mais propensos a ficarem "agarrados",
dado que o Casal Ventoso tem poucos acessos para deficientes (normalmente
ficam com a cadeira de rodas encravada nalguma "pedra" que se encontra no
caminho).
Outra injustiça é no pedido de cunhas e outros favores nos serviços
públicos, muitas vezes para passar à frente dos outros, os chefes de
secção costumam cobrar quantias demasiado avultadas quando se tratam
de deficientes a requere-las, pois sabem que estes não têm outra alternativa
- ora os deficientes deviam ter direito a um subsídio para as cunhas.
Tenho dito!
Friday, October 07, 2005
Wednesday, October 05, 2005
Tuesday, October 04, 2005
Portugal ontem e hoje.
Lisboa – “chove na cidade sem cor” escreve José Saramago no “ano da morte de Ricardo Reis”, a sua melancólica novela passada em Lisboa. Esta cidade do sul, abençoada pelo sol e pela cor das palmeiras? Sim. Saramago é realista. A sua cidade é uma metáfora para a alma da nação.
Os portugueses não são como os outros latinos. Na minha ultima longa estadia, há cerca de 15 anos atrás, pensei que a melancolia tinha nascido do contraste entre a sua gloriosa história e o seu presente cinzento.
Portugal explorou, abriu o mundo e desapareceu no topo da Europa. Pelo menos a sua negra nostalgia fez nascer o fado, e no meio das suas brincadeiras históricas, estes latinos plantaram a semente de uma das nações mais alegres do mundo, os brasileiros.
Chegado aqui, o meu primeiro pensamento era o de que o estado de espírito deveria brilhar entre as novas auto estradas e viadutos subsidiados pela união europeia. Mas, na minha ultima visita Lisboa mostrou-se bastante diferente de qualquer outra capital europeia, não melhor. A minha primeira impressão estava errada. Porque é que isto nos diz tanto sobre a unificação da Europa e das suas limitações? “Os portugueses estão muito pessimistas, tudo é negativo” diz Rui Constantino, economista dos negócios santander de Portugal. “ As infra-estruturas mudaram [em menos de 15 anos], mas na mente não houve assim tanta mudança. Este país necessita realmente de um abanão”.
Portugal não é suposto estar nesta depressão quase uma geração após a adesão à união europeia. Na porta ao lado, Espanha cresce, fica mais forte e sólida. Após uma ou duas décadas problemáticas na união europeiua a grécia começou finalmente a funcionar. Os novos europeus, aqueles novos dez países que se juntaram há um ano atarás estão a prosperar. Portugal não.
O problema é a economia. Declinou 1% em 2003, cresceu 1% no ano passado. E prevê-se estatisticamente uns insignificantes 0,5% de crescimento em 2005. A Grécia ultrapassou Portugal, fazendo dele o país mais pobre numa Europa a 15.
Porque é que a Irlanda e a Espanha após a sua adesão à união europeia florescem e os portugueses não? O desapontamento e as acusações para com Bruxelas, tão orgulhosos de chamar a atenção para o “tigre celta” e o “milagre espanhol”, é que a união europeia fez pouco e não ajudou a fazer com que o país tivesse sucesso. Trata-se de politicas.
Há uma geração atrás, a Irlanda investiu fortemente na educação. Portugal não o fez. Na última década a Espanha levou a cabo uma segunda onda de reformas económicas, dirigidas principalmente à regulação do capital e do mercado de trabalho. Os governantes portugueses abriam os cordões à bolsa.
A ressaca da festa dos anos noventa não passará rapidamente. Assim que Portugal conheceu os critérios de Maastricht para integrar a zona euro, os interesses convergiram com os do resto do continente. Os portugueses e os governantes sentiam-se mais ricos do que aquilo que realmente eram. Os empréstimos loucos tomaram conta da casa e as pessoas que dispunham de cerca de 50% do seu “income” nos anos 90 e passaram a ter empréstimos até cerca de 120% nos dias de hoje.
O “adolescente” governo socialista direccionou os gastos na criação de empregos públicos levando os capitais públicos até à linha vermelha. Em 2001, o défice fiscal atingiu os 4.1%, quebrando os limites do pacto de estabilidade e trazendo a censura europeia (de novo, aqueles governadores foram coagidos). Hoje, o défice fiscal é de 6.2% e o governo consome metade do PIB. Na última década, Portugal cresceu sem desenvolver a sua produtividade ou construir infra-estruturas para um desenvolvimento futuro. Tal como disse um ministro das finanças: “Nos gastamos como os alemães mas produzimos como os marroquinos. “
Esta divida induzida pelo consumo tomou magnas proporções quando a economia global implodiu em 2001. Desde então o mundo recuperou, mas Portugal não o fez. As infra-estruturas construídas na década de noventa – o orgulho do programa estrutural da união europeia. Continua por aí, sem que lhe seja dado uso. Para que servem tão boas auto-estradas, se não se deslocam camiões suficientes em cima delas?
Tal como os italianos, os portugueses tentam culpar o euro. Os baixos juros dos empréstimos iludiram os portugueses a pedirem empréstimos acima das suas possibilidades. Agora o governo não pode perder nas políticas monetárias para sair fora do pântano. “Se estivéssemos na América latina ou na Ásia, poderíamos desvalorizar o dinheiro agora mesmo” diz Carlos Almeida Andrade, professor de economia da universidade católica de Lisboa. “Mas eu digo, que estaríamos num grande problema sem o euro”. O euro faz Portugal parecer estável. Os investidores continuam a investir. Mas o euro sozinho não resolverá os problemas mais profundos de Portugal.
A força de trabalho é uma das menos educadas da Europa. O país também produz demasiados sociólogos não produzindo engenheiros suficientes. O mercado de trabalho não é flexível nem sequer competitivo. A justiça e a burocracia são notoriamente lentas: para começar um negócio temos de esperar um mês, apenas para que o governo dê permissão para escolhermos o nome para o mesmo. O sistema de impostos é também ele muito complicado.
Porque é que Portugal é tão lento a corrigir estes problemas? “Complexo de Salazar” arrisca o senhor Constantino. Antes de 1974, a ditadura de António Salazar possuía uma economia fechada. Hoje os portugueses continuam a pedir respostas ao estado para resolverem todos os seus problemas.
Miguel Frasquilho, um deputado da oposição do centro direita do partido social-democrata, aponta a culpa ao governo, “Não penso que tenha havido um governo no passado recente que tenha encorajado o país a fazer o que é necessário.”
Nesta lista o senhor Frasquilho inclui os passados governos sociais-democratas, que encabeçam há dois anos a comissão da união europeia com José Manuel Barroso. Como primeiro-ministro o senhor barroso implementou programas de “urgentes reformas estruturais e financeiras” de acordo com a sua biografia da união europeia, mas todos a quem perguntei aqui me dizem que o senhor Barroso se recusou a manter as suas crenças reformistas abandonando Lisboa com muito poucas conquistas. Se o senhor barroso não conseguiu aguentar Portugal, como é que planeia levar a bom termo a Europa?
Os actuais governantes socialistas estão a aumentar a idade da reforma para acumular capital. Em resposta, os militares, oficiais e as suas famílias manifestam-se nas ruas. Enquanto o senhor Frasquilho acusa os socialistas de cederem aos interesses instalados, ele pensa que Portugal precisa realmente de abraçar o estilo da Europa de leste “terapia de choque”, um misto de aperto fiscal, menos apego à regulação estatal e liberalização.
Com toda a gente tão em baixo, é difícil imaginar um milagre português. É igualmente intrigante perceber porque é que esta bonita nação não está a florir. As incomparáveis vantagens de Portugal mentem no que respeita aos serviços, turismo, cortiças e (sim) moldes de plástico – suficientes para um país de 10 milhões de habitantes. “Não podemos mais confiar no consumo para crescermos” diz o senhor Andrade. “Aquilo de que precisamos é de um padrão de crescimento diferente baseado numa competitividade global”ninguém a não ser os portugueses, eles próprios, pode fazer isto acontecer.
Autor estrangeiro desconhecido
Subscribe to:
Posts (Atom)