A merda do desgosto
que me faz escrever
sem desgosto ou desilusão.
As palavras que agora despejo
tal como invado a
selva de complicações,
nenhuma delas tem sentido ou
propósito que não seja
apenas passar o tempo
dar uma qualquer impressão.
Lá fora a noite cintila
na escuridão...
fervilha no calor dos corpos,
sujos, suados, nojentos,
sem nada para me oferecer
sem ter nada que me agrade.
Cá dentro o dia mantém
a minha sanidade
na minha promessa de
servidão incondicional
que apenas me oferece
consistência com a minha curta
mas fiel bondade.
do Ó
Wednesday, July 07, 2010
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